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CATERINE NATALIE CHERNYY.
"AS FAGULHAS DAS CHAMAS SUBIAM LENTAMENTE PELA CHAMINÉ. O CREPITAR DA LENHA SENDO QUEIMADA ERA SATISFATÓRIO EM MEIO AO silêncio profundo da noite. Apesar de estar bem próxima à quentura do fogo acesso na lareira, ainda estou enrolada em um grosso cobertor para suportar o inverno afiado. Meu olhar fixo na maneira como as chamas ondulavam em meio à atmosfera, meus pensamentos rodeando meu sonho mais recente. A sala de estar estava moderadamente quente por causa das chamas na lareira, mas era tão grande que não era o suficiente para aquecer todo o cômodo. No entanto isso não me incomodava, pelo menos não mais que meu sonho. Escuto passos suaves e lentos à minha esquerda vinda da cozinha e sei que não estou mais sozinha, ao menos na sala de estar. Posso ver a silhueta de James perambulando na noite do lado de fora da casa através da janela junto de Nikolai — o pai de Damon tinha voltado do Acampamento Júpiter junto de meu primo, o que era curioso e bem preocupante já que Damon era o pretor da legião. Tinha algo de errado...
— Caterine, o que faz aqui? — perguntou-me vovó com a voz gentil, mas havia uma leve repreensão. — Está tarde e frio demais, devia estar na cama, minha menina. Acendeu a lareira sozinha?
Virei meu olhar, fitando Sofiya. Minha avó vinha calmamente e devagar, se sentou ao meu lado no chão mesmo que estivesse frio. Abri meu coberto, dividindo-o com ela. Vovó o aceitou, abraçando-me por meus ombros quando me encolhi em sua direção. Minha cabeça se repousou em seu braço, me aconchegando a ela como se isso pudesse tirar a camada de meu medo da minha pele.
— YA zazheg plamya... (Eu acendi a chama...). — Respondi-lhe dando de ombros e fungando, limpando com rapidez minhas bochechas cheias de lágrimas, fugindo de sua outra pergunta.
Vovó me olhou bondosa, alisando meus cabelos soltos e bagunçadas com seus dedos calejados e enrugados.
— Em inglês, minha neta. — Lembrou-me Sofiya, suave. — Você já é muito boa falando o idioma, mas a prática nunca é demais. Agora me responda por favor, minha pureza, por que está aqui? Sua pele está fria demais, vai pegar um resfriado, seu quarto não está aquecido como deveria...?
—Não consigo dormir sem Yellena no quarto. — Admiti, envergonhada e tão encolhida que poderia desaparecer dentro do abraço da minha avó.
Tinha doze anos e não conseguia ficar sem minha irmã. Isso me fazia sentir como uma viciada emocionalmente, mas não era só isso... Yellena tinha saído tem algum tempo com Zöe e não voltou até agora. Havia duas semanas em que ela tinha sumido e não mandava nenhum sinal de que estava bem ou... viva. Por algum motivo, não consegui expressar essa preocupação para minha avó — ela estava com tanta idade que não a queria deixá-la preocupada com minha... preocupação. Isso poderia deixá-la ainda mais com a demora de minha irmã. O que realmente queria era que Yellena voltasse, que alguém me dissesse o que estava acontecendo. Há dias que noto como todos estão mais cautelosos — as vigílias noturnas, os olhares nervosos e os mapas de Murmansk me davam uma ideia do que minha família estava escondendo. Do que verdadeiramente estava fazendo. Estão estudando rotas para desaparecer, meios para defesa e ataque ao redor da casa e do vilarejo.
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
Fiksi PenggemarCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...