CAPÍTULO 35 - Estrelas

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CATERINE NATALIE CHERNYY

VOAR EM DIREÇÃO A UM HELICÓPTERO descontrolado era um tipo novo de adrenalina que fez meu coração pulsar intensamente em euforia. Voar em direção a um helicóptero descontrolado com Percy Jackson berrando para eu tomar cuidado me fez querer me jogar de BlackJack novamente. Se o pégaso negro não fosse simplesmente espetacular em voar teríamos sido cortados ao meio pelas hélices e choveria sangue do céu — do que um dia foi Percy Jackson e Caterine Chernyy.

Consigo ouvir os gritos desesperados de Rachel, por algum motivo, ela não adormeceu. Dava para ver o piloto debruçado sobre os controles, inclinando-se de um lado ao outro à medida que o helicóptero oscilava na direção da lateral de um prédio comercial.

— Perseu, pegue BlackJack e saia. — Peço.

— E o que você vai fazer, Caterine?

Não lhe respondo, pois percebo que iríamos ser decapitados. Arregalo meus olhos e grito:

— Abaixe-se!

Passamos tão perto do rotor que senti vários fios de meus cabelos serem cortados com a força das hélices — porra, meu cabelo deve estar um cu agora. Zunimos ao longo da lateral do helicóptero, agarrei a porta e coloco meu pé nos esquis do helicóptero.

Foi aí que deu merda.

A asa de BlackJack iria bater na lateral do helicóptero, contudo, consegui protegê-lo ao jogar uma névoa de energia das sombras no pégaso — fazendo-o se afastar da aeronave com o impacto das minhas sombras, mas sem nenhum arranhão ou ferimento grave em sua asa. Porém, não tive a mesma sorte. Meu corpo cai por ter perdido o apoio de BlackJack e consigo agarrar os pés do helicóptero, ficando pendurada acerca de mais de vinte metros do chão. Escuto Annabeth e Perseu gritar meu nome, mas minha atenção está focada na porta do helicóptero se abrindo e na mão estendida de Rachel.

— Pegue minha mão, Caterine! — disse a ruiva, os olhos verdes arregalados.

Pego a mão cheia de sardas da garota ruiva mortal e sou puxada com força e violência para dentro do helicóptero. Empurro o mortal adormecido de lado e ele caiu de cara no chão, imerso demais em seu sono profundo para acordar. Encaro o painel de controle e agarro a alavanca da aeronave, colocando meus pés nos dois pedais e concertando a direção em que o helicóptero está apontando — deixando-o alinhado, aumentando com suavidade a pressão sobre o pedal esquerdo e levando-o a esquerda, descrevendo um círculo no ar e livrando de nos chocar contra um edifício. Pairando no ar e com lentidão, começo a descer. Um baque surdo ecoa por toda a Quinta Avenida quando pousei — e fiquei calma. Olho através do vidro e Percy me observava com os olhos incrédulos, correndo até a aeronave acompanhado de Annabeth. Levo meus dedos até o painel, desligando o rotor e ouço Rachel abrir a porta, arrastando o mortal adormecido para fora.

BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •Onde histórias criam vida. Descubra agora