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CATERINE NATALIE CHERNYY.
AS PROVAÇÕES DE APOLO — A TUMBA DO TIRANO. PARTE FINAL.
ACAMPAMENTO JÚPITER, SÃO FRANCISCO. OITO DIAS APÓS A MORTE DE JASON GRACE. OITO DE ABRIL DE DOIS MIL E DOZE, ANIVERSÁRIO DE LESTER PAPADOPOULOS.
A PRESENÇA MAIS PREDOMINANTE QUE ME CERCAVA ERA A MORTE.
A ENTRADA DO TÚNEL CALDECOTT ESTAVA O QUE SOBROU DA DÉCIMA SEGUNDA LEGIÃO FULMINATA. UMA DÚZIA DE SEMIDEUSES esfarrapados — incluindo Perseu, Frank e eu — formava uma parede de escudos nas pistas em direção à cidade. Uma menina que não conheço segurava o estandarte da legião, a águia dourada superaquecida soltava fagulhas e tanta fumaça que não consigo vê-la. Não atirava raios em mais nenhum inimigo por ora. Hannibal, o elefante, estava junto da tropa, com sua armadura e a tromba com as patas sangrando. Na frente do pelotão, estávamos Perseu e eu — nós dois gritando tão alto em desafio que amanhã não teríamos voz, mas estava funcionando por hora. Perseu mantinha o inimigo afastado com a água do pequeno Tibre, eu os matava com a loucura desenfreada causada por meus berros de medo, os contaminado com o mais puro pavor e fobias. Do nosso lado, estava um urso pardo de dois metros e meio com três flechas presas ao ombro, mas as garras à mostra e cheias de sangue e gosma, prontas para mais uma batalha — Frank Zhang.
Arregalei meus olhos quando percebi, no último segundo uma lança vindo em direção a Perseu. Me joguei contra ele, derrubando-o no chão e fazendo que a onda que o filho de Poseidon manipulava nos inimigos se quebrasse, deixando que os monstros atacassem a dúzia de semideuses —, mas eles não fizeram. Ficaram parados, como se esperassem a ordem de alguém... Meu coração se apertava quando notei que Perseu estava desnorteado, sangue pintando o solo abaixo de sua cabeça. Me sentei ao seu lado, tentando erguê-lo.
— Levanta! — gritei, desesperada. — Perseu! Tem que ir para a água!
Mas o filho de Poseidon estava quase desacordado.
— Estou bem, Caterine...
Não. Ele não estava bem.
E tudo pareceu piorar.
Um barulho de cascos de cavalos e rodas chamou minha atenção. As colunas dos monstros inanimados se dividiram, deixando que os imperadores e imperatriz em pessoas aparecessem em uma biga dourada. Popeia Sabina me olhou intensamente, a crueldade pintando o rosto mortal — uma onda de raiva me fazia quase irracional, mas não podia deixar que ficasse cega de fúria. Os imperadores estavam cobertos de ouro da cabeça aos pés — até mesmo a doida da Popeia —: grevas, couraças, luvas, capacetes, tudo com estampas ornamentadas de górgonas e fúrias, encrustados de pedras preciosas em formas demoníacas
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanfictionCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...