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PERCY JACKSON.
AS PROVAÇÕES DE APOLO — O ORÁCULO OCULTO. PARTE DOIS.
UPPER EAST SIDE. APARTAMENTE DE PERCY JACKSON, NOVA YORK.
CATERINE PARECIA PRESTES A ARRANCAR O BRAÇO DE APOLO COM OS DENTES E DEPOIS BATER NO CARA COM O BRAÇO. Ela tinha terminado de calçar os tênis no sofá de casa, olhando tão feio para o ex-deus, que Apolo estava usando a menina Meg como escudo. O cara estava com uma camiseta preta com a logo dos discos do Led Zepplin: Ícaro alado caindo do céu. Era a única camiseta da minha garota que ficava perfeitamente colocada no corpo do ex-deus — nem muito justo, nem muito grande — o que fazia Apolo erguer levemente o nariz. E não ajuda nada que Apolo estivesse fazendo comentários sobre a família de Caterine, dizendo que já houve os Chernyy's melhores. Fiquei um tanto tenso, se Apolo era realmente mortal e podia morrer, estava sujeito a mais do que apenas socos. Caterine tinha pavio muito curto e não ligava nenhum pouco de enfrentar qualquer um que esteja dizendo ou fazendo algo que não a agrade — isso se estendia principalmente para os deuses.
— Só estou dizendo, — dizia Apolo, a voz crítica enquanto analisava minha garota de pernas cruzados no sofá. — Que os Chernyy's já tiveram sua glória e foram famosos na antiguidade, mas agora pelo jeito só o que restou é uma menina que dá socos gratuitos. Deve ser uma mania que Yellena ensinou...
Caterine se levantou, a postura ameaçadora e extremamente estressada. Me movi lentamente até ela, vendo-a com os punhos cerrados e os olhos de duas cores frios como um iceberg — se queria deixá-la irritada, era só mencionar a família dela. Se quiser deixá-la furiosa, era só pronunciar o nome de Yellena. Apolo fez isso com sucesso. Sabia que se tinha alguém que podia contra um deus, esse alguém era Caterine. E agora que Apolo tinha banha, mortalidade e ossos magrelos, o ex-deus realmente não tinha chance contra a filha de Hades.
Até Meg se aproximou de Apolo, os olhos escuros cintilando em cautela, como se também pressentisse o perigo.
— Eu sei muito bem quem é minha família, Lester, obrigada. — Ronronou a filha de Hades, a voz cheia de sotaque russo forte. — Não fique com esse tom desdenhoso em minha direção. Minha família foi de assassinos treinados e eu mesma sou. Mas não me venha falar da minha atitude quando você já fez muito pior. Suas desculpas era por ser um deus, mas qual serão as desculpas agora? Sua aura da morte contamina todos ao seu redor, está se impregnando em Meg também. Se alguém morrer, será culpa sua. É um hipócrita, pois ainda mais assassino do que minha família, mas não sou eu que está pousando em uma capa de revista. Não sou a assassina que é louvada pelas criancinhas.
O clima esfriou ainda mais gradualmente no apartamento, como se a janela tivesse sido aberta, mas era somente Caterine. Minha garota falou o motivo da sua missão — de que Apolo tinha feito merda e ela tinha ido começar a arrumar a bagunça dele. Caterine já não gostava do deus antes, agora realmente e verdadeiramente parecia disposta a enfrentar o cara. Me aproximei da filha de Hades, puxando-a para trás com cuidado.
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanficCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...