CAPÍTULO 56 - Escuridão Eterna

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CATERINE NATALIE CHERNYY.

ME LEMBRO DE COMO LUTEI CONTRA PERSEU EM UMA ARENA DE ANTEU NO LABIRINTO DE DÉDALO. MAS NÃO ERA COMO AQUILO. NÃO ERA EM UM IMENSO COLISEU, com milhares de fantasma torcendo, o deus Baco assistindo lá do alto, e os dois gigantes de três metros e meio ridículos diante de nós. Me sinto pequena, ainda mais menor e insignificante quanto um inseto. Porém, também sinto muita raiva. Enfrentar gigantes era uma coisa. Agora fazer disso um show de entretenimento enquanto Annabeth está por aí, precisando de ajuda, enquanto Nico mal consegue ficar de pé, enquanto Hazel e Frank e Leo estão sabe lá onde... Minha raiva era uma serpente venenosa que fazia minhas sombras agirem como tentáculos de um grande monstro marinho — pronto para matar sem piedade.

Perseu parecia estar ainda mais bravo do que eu — os olhos verdes reluziam em fúria, o maxilar travado e os dedos estavam brancos pela força que colocava no punho de Contracorrente. O garoto me encarou, o semblante completamente sombrio, dizendo:

— Luke tinha razão...

E fico surpresa com sua fala. Fazia tempo que não pensava em Luke Castellan. Perseu havia me falado cada detalhe de sua primeira missão, de como estava assustado e de como o filho de Hermes dissera: "Não percebeu como tudo é inútil? Todos os feitos heroicos... Nós não passamos de peões dos deuses". Perseu agora tinha quase a mesma idade de Luke Castellan — dezessete anos. E parecia entender a raiva e o rancor do filho de Hermes. Contudo, não fico receosa com isso, compreendo a ira de Perseu. Nos últimos quatro anos, Percy Jackson fora o maior dos peões dos deuses. Os Olimpianos pareciam se revezar para usá-lo em seus planos, seja comigo ou com Perseu. Talvez se os deuses fossem melhores do que os titãs, gigantes ou Gaia, mas isso com certeza não os tornava sábios. E com certeza só me fazia odiar toda essa palhaçada de arena de combate.

E, como sempre, não tenho escolha. Ou entrava na onda doida de Baco ou teria que sentir a morte de Annabeth.

Efialtes e Oto atacaram ao mesmo tempo em que eu corria. Juntos, os gigantes pegaram uma montanha falsa enorme e lançaram contra Perseu e Jason que ainda estavam parados. Lancei uma onda de chamas azuis do Mundo Inferior, fazendo a montanha falsa derreter enquanto os garotos saltavam e mergulhavam na trincheira mais próxima. Fagulhas de chamas respingaram por toda arena e os fantasmas berraram em comemoração.

Os gigantes me olharam raivosos e desapareci nas sombras, surgindo atrás de Perseu que berrava meu nome.

— Estou aqui! — gritei, agarrando o braço do filho de Poseidon.

Perseu suspirou de alívio, me abraçando rapidamente.

— Temos que fazer essa merda logo. — Falei, me afastando de Perseu. — Jason, você fica com o idiota do balé ou trocamos? Efialtes é mais idiota ainda.

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