CAPÍTULO 47 - Tempestade

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CATERINE NATALIE CHERNYY

APESAR DE PERSEU TER ME DADO UMA BAITA CANSEIRA, AINDA NÃO CONSIGO DORMIR. Aproveito o silêncio da minha mente — a quietude de não escutar meus próprios pensamentos destrutivos e passo meus dedos nos cabelos bagunçados de Percy, sentindo-o apertar suas mãos em minha cintura. Estava de olhos fechados, mas sei que meu namorado dormiu com o corpo praticamente todo em cima de mim — sua cabeça repousava em cima dos meus peitos, deitado acima do meu coração mais especificamente. Então assim que ouço os passos pesados de alguém se aproximando de onde Perseu e eu estávamos, entro em alerta e abro meus olhos. Fico ainda mais alarmada quando percebo que ainda estou nua e que Perseu está dormindo tranquilamente como uma pedra e não respondeu meu cutucão urgente. Os passos se aproximavam e a única coisa que me ocorreu é pegar a maldita coberta que Perseu estava fazendo o favor de estar fazendo peso em cima de mim e me atrapalhar para pegá-la. E como uma boa namorada que sou, dou um empurrão nele para fora de cima do meu corpo e da região onde estávamos deitados em cima da coberta. Me cobri enquanto Perseu continuava pelado e estirado no chão — meu empurrão gentil fez o filho de Poseidon acordar, mas já era tarde demais.

E Frank Zhang aparece bem na nossa frente no momento em que me cobri e fiz minhas sombras cobrirem as partes expostas do meu namorado. O filho de Marte arregalou os olhos ao ver nossa... situação.

É, Perseu e eu traumatizamos outra pessoa.

— Ah, deuses... vocês... vocês fizeram aquilo? — perguntou o filho de Marte, horrorizado. — Vocês estão muito encrencados.

Frank engoliu a seco. Estava usando tênis de corrida, calça cargo escura e uma camiseta dos Jogos Olímpicos de Vancouver com sua medalha de centurião romana presa à gola. O garoto grandão desviou os olhos como se a visão de Perseu e eu juntos pudesse queimá-lo por nossos pecados.

— Estão todos achando que vocês foram sequestrados ou abduzidos. — Falou ele, o rosto absurdamente vermelho. — Ficamos vasculhando o navio. Quando o treinador Hedge descobrir... Ah, meus deuses, vocês fizeram aquilo durante a noite toda?

— FRANK! — disse eu, minha voz uma oitava mais alta do que o normal, nervosa. Posso sentir meu rosto esquentando. — Nós... hum, não fizemos nada demais?

Perseu me lançou um olhar incrédulo.

— Nós nos beijamos e depois transamos. Frank nos pegou sem roupas, Caterine. — disse ele, se levantando e indo atrás das próprias roupas jogadas pelo estábulo. — Não há defesa para nós dessa vez.

Frank parecia querer cometer suicídio quando a bunda nua de Perseu ficou a mostra para ele.

Fulminei Perseu com meus olhos — ele não estava ajudando. Meu namorado ignorou meu olhar assassino sobre si, deu-me um beijo carinhoso em meus lábios e me estendeu minhas roupas. Observo Perseu começar a se vestir, nem um pouco intimidado com Frank parado como uma estátua com expressão horrorizada.

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