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CATERINE NATALIE CHERNYY
A ARMADURA GREGA ESTAVA BEM apertada e firme contra cada parte do meu corpo — torso, panturrilhas, antebraços, joelheiras, ombreiras e cotoveleiras —, o que me dava uma sensação de claustrofobia e incômodo, mas tenho que usar se não quiser ser fatiada ao meio. Observo a Sra. O'Leary brincar feliz com a cidade adormecida — era a única que expressava tal sentimento já que a encontramos se empanturrando em uma barraquinha do cachorro-quente tombada. O dono dormia na calçada em posição fetal enquanto chupava o polegar.
Argos estava nos esperando com suas centenas de olhos arregalados. Apesar de ele nunca conseguir dizer alguma palavra, a sua expressão de seu rosto cheio de olhos azuis variava entre pânico e raiva. É, Argos estava surtando.
Perseu lhe contou que os deuses não viriam nos auxiliar, o que fez Argos revirar os olhos com desgosto, o que pareceu bastante psicodélico, pois fez seu corpo todo se revolver. O filho de Poseidon o pediu para voltar ao acampamento, protegê-lo da melhor forma que puder. Argos concordou e olhou para Annabeth, desenhando um círculo no ar com o dedo.
— Sim. — Concordou Annabeth. — Acho que já é hora.
— O escudo? — perguntei, olhando para qualquer ponto enquanto minha mente se revirava na profecia. Não estou realmente prestando atenção, o que fez Annabeth me beliscar para me trazer de volta a realidade.
— Cate, presta atenção. — Pediu ela.
— Está bem... — Concordei.
Minha cabeça está doendo horrores e resolvo deixar de pensar na profecia ou vou acabar enlouquecendo — estrelas, que ironia, porra. Vou ter que matar as estrelas, e eu as amava. Bom, pelo menos o processo fascinante que ocorria dentro das nuvens de gás e poeira espacial que dava origem a milhares de átomos que formavam as nebulosas, estrelas jovens e as constelações. Não um fodido que guarda o Monte Otris. O destino podia ser bem filho da puta.
Volto a prestar atenção e a observar todos ao meu redor. Giro meu anel preto em meu dedo na mão esquerda — sentia falta da minha outra espada de ferro estígio, sentia-me quase nua sem o meu outro anel negro que foi destruído pela pele de ferro de Cronos.
Annabeth assentiu para Argos, olhando-o animadamente enquanto de homem de vários olhos vasculhava a traseira de sua van, tirando dali um escudo de bronze e entregando-o a Annabeth — ela adorava esse escudo. Parecia um escudo bastante comum se visto pela primeira vez, o mesmo tipo redondo que usávamos em batalhas. Mas quando Annabeth o colocou no chão, reflexo do metal polido mudou do céu e dos edifícios para a Estátua da Liberdade.
— Uau. — disse Perseu, as sobrancelhas negras erguidas em surpresa. — Um videoescudo.
— É uma das ideias de Dédalo. — Digo, entediada. — Annabeth ficou obcecada por isso há meses, não parava de falar no meu ouvido como o escudo pode direcionar a luz do sol ou da lua para criar reflexos e como pode ver qualquer coisa no escudo desde que esteja sendo tocado pela luz natural. Beckendorf, hum... quem o fez.
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanficCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...