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PERCY JACKSON.
AS PROVAÇÕES DE APOLO — A TUMBA DO TIRANO. PARTE UM.
ACAMPAMENTO JÚPITER, SÃO FRANCISCO. TRÊS DIAS APÓS A MORTE DE JASON GRACE.
AS SENTINELAS LEGIONÁRIAS FORAM AS PRIMEIRAS À NOS VER. QUANDO O PEQUENO GRUPO EM QUE CONSISTIA por Caterine Natalie Chernyy, Annabeth Chase e eu caminhávamos até o portão principal do forte, uma multidão completamente silenciosa, a quietude formada por uma atmosfera incrédula e cheia de pesar. Soube, só por vê-los, que eles sabiam sobre Jason. Apolo deve estar aqui, deve ter trazido o corpo do meu amigo ou ter avisado aos romanos o que aconteceu.
Isso não me trouxe conforto.
Ninguém nos observou enquanto andamos apressadamente pelo acampamento militar perigosamente vazio de semideuses. Ainda tinha as cúpulas douradas e os telhados avermelhados brilhando na luz do dia. A praça desabitada de crianças, como se fosse errado brincarem no dia em que um semideus como Jason Grace tinha morrido. À minha volta, as ruas de pedras estavam envoltas por casas fechadas e sombrias, todas com cortinas em vestimenta escura. Caterine havia mencionado a possibilidade das casas estiverem assim, era um hábito romano em que simbolizava o luto. A família dela já utilizava desde hábito de luto quando os tios morreram na Primeira Guerra Mundial — a filha de Hades não era nascida, mas a avó lhe contava histórias dos Chernyy's. De certa forma, Caterine havia crescido no meio da tragédia... E agora era ainda pior. Passamos pela vitrine dos comerciantes, um ferreiro, uma loja de materiais de gladiadores e um café. Todos fechando suas portas, encerrando o expediente. Meu peito se afundava a cada passo, Caterine e Annabeth andando ao meu lado — o silêncio entre nós era sufocante. Nunca tínhamos ficado os três em devastação por algum acontecimento.
Ninguém poderia ajudar um ao outro se todos estivessem em luto.
Finalmente chegamos ao cruzamento principal, onde duas ruas formavam um grande "T" na frente da principia. Nos degraus do prédio branco e reluzente do quartel-general, os pretores da legião conversavam aos sussurros junto de uma centuriã da Quinta Coorte.
Observei a garota de quatorze anos, a pele escura e olhos cor de âmbar, dourados líquidos como um dos olhos da irmã. O cabelo castanho e cacheado envolvia seus ombros, as grevas e o peitoral de legionária brilhavam sobre a calça jeans e a camiseta roxa. Tinha uma insígna de centurião presa no peitoral e uma espada de cavalaria pendurada no quadril. Hazel tinha os ombros encurvados, chorando copiosamente e soluçando em sofrimento enquanto ainda tentava manter a compostura, mas falhando.
Analisei o garoto ao lado de Hazel. Desde a última vez que vi Frank, o cara tinha finalmente conseguido equilibrar o crescimento repentino que ganhou na Casa de Hades. Tinha voltado a ser um cara grande, atarracada e com bochechas de bebê, só que maior e mais musculoso. O cabelo preto estava em pé como uma onda quebrando. Uma das barras da calça estava enfiada na meia. Usava uma camiseta de pijama de seda amarela estampada com águias e ursos — um detalhe que ele não estava se esforçando para esconder com a capa roxa de pretor já que a estava usando para limpar as lágrimas que escorriam por seu rosto de bebê.
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanfictionCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...