CAPÍTULO 15 - Edwiges

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CATERINE NATALIE CHERNYY

ESTAVA SEM FÔLEGO E FRACA e se não fosse por Perseu praticamente carregar-me, provavelmente estaria morta. O túnel da esquerda era reto, sem qualquer ramificação lateral, o que só nos dava uma opção. Mas não tinha saída. Depois de corremos uns cem metros, demos de cara com uma pedra enorme bloqueando completamente nosso caminho. Atrás de nós, o cheiro de morte se aproximava, o bicho estava chegando. Os sons de passos arrastando-se e da respiração pesada ecoavam pelo corredor. Algo — indiscutivelmente não humano — estava prestes a ter deliciosos lanches.

— Posso mover a rocha. Minha geocinese pode... — falei, cansada, mas fui interrompida.

— Não. - disseram Perseu e Annabeth em uníssono.

— Você não está em condições, Caterine. — disse Percy. O garoto agora abraçava minha cintura, mantendo-me colada ao seu corpo, dando-me apoio. — Tyson, você pode...

— Sim!

Tyson jogou o ombro contra a pedra com tanta força que o túnel todo tremeu. Fios de poeira caíram do teto de pedra.

— Depressa! Não traga o teto abaixo, mas se apresse! — disse Grover.

A pedra finalmente cedeu, com um rangido horrível. Tyson a empurrou para dentro de uma sala pequena e Perseu me arrastou correndo para ali.

— Feche a entrada! — Pediu Annabeth.

Perseu me colocou encostada em uma parede e todos eles lutaram para empurrar a pedra. O que quer que estivesse nos perseguindo, uivou, frustado, se aproximando ainda mais rapidamente. Eles estavam colocando a pedra de volta, mas o bicho estava chegando e consigo vê-lo através da escuridão. Era horrível. Um salto e ele nos alcançaria.

Minhas mãos rodopiavam com energia de névoa negra das sombras. Imaginei uma bola pulsante de energia que mandaria o monstro para longe, e ergui minhas mãos, pronta para arremessar.

— Abaixem! — gritei rouca.

Os quatro abaixaram e lancei as minhas sombras bem no momento em que o monstro saltava. Seu corpo voou para longe, e eles finalmente colocaram a pedra de volta ao lugar e vedaram o corredor.

Desabei no chão, completamente exausta, minha visão escura por conta do grande esforço de poder e luta física que fiz hoje. Fechei meus olhos, tentando fazer minha cabeça parar de girar. Porra.

— Caterine. — Ouvi a voz de Perseu me chamar.

Sinto minha cabeça ser colocada em uma perna, mãos quentes com dedos longos e finos penteiam carinhosamente meus cabelos molhados.

BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •Onde histórias criam vida. Descubra agora