CAPÍTULO 43 - Encontros

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CATERINE NATALIE CHERNYY.

A MARCA DE ATENA.

MEU DIA ESTAVA UMA MERDA E SÓ PIOROU QUANDO TÉRMINO APARECER EM UMA EXPLOSÃO EXAGERADA. Mas, antes de chegar a esse momento tão agradável, Annabeth andava de um lado para o outro que nem uma barata no convés do Argo II, o navio de guerra voador que Leo projetará. Ela estava conferindo e reconferindo as balistas, para ter certeza de que estavam travadas. Tinha pedido para eu escrever uma bandeira branca de "Viemos em paz" que tremulava no mastro.

— Annabeth. — disse eu, tonta de tanto vê-la andar de um lado para o outro. — Fique tranquila, não vai dar merda.

Tentei ser otimista, algo que não me era comum. Ainda mais depois de ontem a noite antes de saímos do Acampamento Meio-Sangue. Rachel me disse algo que me assustou — algo que estou lutando para não pensar desde então. Estou cheirando a cigarro e tenho certeza de que Perseu irá reclamar disso. Só de ontem para hoje fumei cinco cigarros, meu maço estava quase na metade e tive que esconder mais maços na minha cabine para Annabeth não achar e jogar fora. A nicotina de nada me serviu para afastar minha ansiedade — não posso pensar no que Rachel me disse. Não quero, era demais...

Além do mais, estou mentindo para Annabeth, porque acho que vai dar merda essa visita ao Acampamento Júpiter.

— Tenho que repassar o plano A, plano B e o plano C... — disse a filha de Atena para si mesma, passando as mãos sobre os cabelos louros em um gesto nervoso. — Será que é tarde demais para colocar uma carinha feliz no fundo do casco? Devia ter ouvido Leo... Treinador Hedge, venha aqui.

E lá se foi minha amiga até o sátiro velho quando ele passou por nós, provavelmente para pedir que ele não gritasse "MORRA!" assim que virmos os romanos.

A embarcação de guerra desceu em meio às nuvens. O Argo II, definitivamente, não era amigável. Sessenta metros de comprimento, casco revestido de bronze, bestas de repetição montadas na proa e na popa, um dragão de metal cuspidor de fogo como figura de proa e duas balistas giratórias capazes de lançar parafusos explosivos potentes o suficiente para atravessar concreto. Com certeza era o meio de transporte mais apropriado para conhecer os vizinhos.

Suspiro e vou até Jason, onde estava de pé na plataforma elevada da besta, na proa. Os romanos poderiam avistá-lo com facilidade. O filho de Júpiter segurava sua espada de ouro, os nós dos dedos estavam brancos no punho tamanho era a força que colocava. Ele parecia calmo, se não o conhecesse — era algo inédito ter me aproximado de Jason nos últimos seis meses. Antes, não me via sendo amiga dele. Agora, o filho de Júpiter era meu amigo mais próximo — quase tão próximo como Annabeth era de mim.

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