CAPÍTULO 34 - Deixe ir

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CATERINE NATALIE CHERNYY

SE VOCÊ ESTÁ INDO DO CENTRAL PARK para o centro da cidade, vá de metrô. Não seja um Percy Jackson da vida e evite porcos voadores como meio de transporte, pois, apesar de serem mais rápidos, também eram mais perigosos.

Minha vontade era de estrangular Perseu.

A porca passou voando por cima do Plaza, seguindo o cânion da Quinta Avenida. Se o plano dele era subir pela corda e montar nas costas da porca como em um rodeio — era o pior plano do mundo, considerando que Perseu tenha pensado em um plano realmente. Estávamos ocupados demais balançando de um lado ao outro, eu invocava a escuridão e usava elas para proteger de viramos panquecas de semideuses.

Ziguezagueamos por vários quarteirões e continuamos para o sul sobre a Park Avenue.

— Temos que subir nela, Caterine! — gritou Percy.

— E você acha que conseguimos subir nessa porra estando tão rápido assim?! — gritei por cima do vento de cento e sessenta quilômetros por hora. Meu cabelo batia em meu rosto com força, o que só aumentou minha raiva do plano idiota de Percy. Viro minha cabeça de lado e observo o rosto do filho de Poseidon, colérica. — Eu vou matar você por ter planos tão idiotas, Perseu Jackson!

Percy deu-me um sorriso nervoso, só agora notando o quão ruim era seu plano.

— Pelo menos estamos na merda juntos, Caterine.

— PERCY!

Pelo canto do olho vejo BlackJack voando perto de nós, sua pelagem negra era uma camuflagem na noite. Parecia evitar as asas da porca assassina.

— Cuidado! — disse Perseu ao pégaso. Ele ficou quieto por um minuto, como se escutasse o que seu cavalo alado dizia. — Caterine, temos que saltar! BlackJack irá nos pegar.

Mordo meus lábios em dúvida, mas logo assento em concordância — qualquer coisa para sairmos dessa porca voadora.

— Segure com força a corda. — Instruiu Percy em meu ouvido por cima do vento agudo. — Vou agarrar sua cintura, vai ter que aguentar meu peso e o seu. E então solte a corda, encolha suas pernas, fique o menor que conseguir. Vou usar meu corpo para amaciar o seu impacto. Se der merda, nos tire do alto com suas sombras.

— Está bem. — Concordo.

Não era muito tranquilizador. O terminal Grand Central estava à nossa frente. Acima da entrada principal erguia-se a estátua gigante de Hermes, que logo entendo que não foi ativada por ser alta demais. Perseu e eu voamos bem na direção dele, a uma velocidade capaz de esmagar peixes e ossos de mortos.

BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •Onde histórias criam vida. Descubra agora