Capítulo 50

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No jardim da fazenda de rosas, sob o céu estrelado e o aroma suave das rosas, Sophia e Dominic estavam envoltos em um momento de pura paixão. Dominic segurava delicadamente o rosto de Sophia, seus dedos roçando a pele macia dela, enquanto seus olhos azuis penetrantes se fixavam nos dela, refletindo um desejo intenso. Lentamente, ele se inclinou, seus lábios encontrando os de Sophia em um beijo ardente. O mundo ao redor parecia desaparecer enquanto eles se entregavam àquele momento, suas respirações se misturando e seus corpos se aproximando ainda mais. O beijo era uma mistura de urgência e ternura, uma dança de emoções que revelava a profundidade dos sentimentos de ambos, mesmo com Dominic negando aquilo internamente.

Quando finalmente se separaram, ofegantes, Dominic manteve a testa encostada na de Sophia, seus olhos ainda fechados, como se quisesse prolongar aquele instante por mais alguns segundos.

— Eu não quero que esse momento acabe. — Murmurou ele, sua voz rouca de emoção.

Sophia sorriu, sentindo o coração bater acelerado.

— Nem eu, Dominic. — Respondeu ela, acariciando o rosto dele.

Depois da visita de Felip, Dominic tomou uma decisão. Ele sabia que precisava proteger seu relacionamento com Sophia e evitar que ela fosse exposta às complicações de sua vida em Manhattan. Decidiu, então, passar os finais de semana no interior, ao lado dela. Dessa forma, ele poderia manter Sophia longe das intrigas e da presença constante de Isabella até que tivesse um tempo mínimo de relacionamento para pedir ela em casamento.

Naquela noite, enquanto caminhavam de volta para a casa, Sophia segurou a mão de Dominic, seus dedos entrelaçados de forma natural e confortável.

— Dominic, por que você não fica aqui na fazenda esta noite? — Perguntou ela, olhando para ele com expectativa.

Dominic hesitou, sentindo o calor subir pelo seu corpo ao pensar em passar a noite tão perto de Sophia. Ele estava extremamente atraído por ela fisicamente e sabia que seria difícil resistir à tentação.

— Sophia, eu adoraria, mas acho que seria melhor eu ficar no hotel em Skaneateles. — Disse ele, tentando soar convincente. — É uma questão de respeito à tia Mary. Não quero que ela se sinta desconfortável com minha presença aqui.

Sophia franziu a testa, claramente desapontada.

— Mas tia Mary gosta de você, Dominic. Ela não se importaria. — Insistiu ela, apertando a mão dele. — Por favor, fique.

Dominic suspirou, lutando contra o desejo crescente dentro de si. Ele sabia que não era apenas uma questão de respeito a Mary, ele estava tentando evitar fazer sexo com Sophia antes do casamento. A atração física que sentia por ela era avassaladora, e ele não queria se aproveitar da inocência dela ainda mais.

— Sophia, eu realmente aprecio o convite, mas é melhor assim. — Disse ele, tentando manter a calma. — Eu prometo que estarei aqui cedo amanhã. Precisamos respeitar alguns limites. Eu quero que essa noite seja muito especial para você.

Sophia olhou para ele, seus olhos refletindo uma mistura de compreensão e tristeza.

— Eu entendo, Dominic. — Disse ela, finalmente. — Só queria que você soubesse que eu me sinto segura quando você está por perto.

Dominic sentiu um aperto no coração ao ouvir aquelas palavras. Cada vez mais, o remorso profundo estava consumindo-o por dentro, principalmente por saber o quanto Sophia confiava nele.

— Eu também me sinto seguro com você, Sophia. — Respondeu ele, acariciando o rosto dela. — E é por isso que precisamos fazer as coisas do jeito certo. Eu quero que nosso relacionamento seja baseado em confiança e respeito. — Dominic sentiu nojo dele mesmo ao proferir aquelas palavras.

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