Capítulo 63

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No outro dia, Sophia acordou com um sorriso no rosto, sentindo o calor dos braços de Dominic ao redor de seu corpo. Ela abriu os olhos lentamente, permitindo que a luz suave da manhã invadisse seus sentidos. O quarto estava banhado por uma luz dourada que filtrava através das cortinas, criando um ambiente acolhedor e sereno. Dominic ainda dormia profundamente ao seu lado, seu rosto relaxado e tranquilo, uma visão que fez o coração de Sophia bater mais rápido.

Por alguns minutos, ela ficou ali, imóvel, observando cada detalhe do rosto dele. As linhas suaves de sua mandíbula, a barba por fazer que lhe conferia um ar de masculinidade, e os cílios longos que descansavam sobre suas bochechas. Sophia sentiu uma onda de ternura e amor inundar seu peito. Ela não queria se mover, temendo quebrar a magia daquele momento.

Finalmente, com cuidado para não acordá-lo, Sophia deslizou para fora dos braços de Dominic. Ela se levantou da cama e caminhou silenciosamente até o banheiro. O chão frio sob seus pés descalços a fez arrepiar-se levemente, mas ela estava envolta em uma bolha de felicidade que nada poderia romper.

No banheiro, Sophia ligou o chuveiro e deixou a água quente escorrer pelo seu corpo, relaxando seus músculos e limpando os vestígios da noite anterior. Ela fechou os olhos, permitindo-se reviver os momentos de intimidade que compartilhara com Dominic. Cada toque, cada beijo, cada sussurro ainda estava fresco em sua memória, e ela se sentia mais conectada a ele do que nunca.

Depois de se secar e vestir uma roupa confortável, Sophia voltou para o quarto. Dominic estava acordado, apoiado em um dos cotovelos, observando-a com um sorriso preguiçoso nos lábios.

— Bom dia, bela adormecida. — Disse ele, a voz ainda rouca de sono.

— Bom dia. — Respondeu Sophia, sentindo o calor subir às bochechas. — Dormiu bem?

— Melhor do que nunca. — Dominic respondeu, estendendo a mão para ela. — Venha cá.

Sophia caminhou até a cama e se inclinou para beijá-lo suavemente nos lábios. Dominic a puxou para mais perto, envolvendo-a em um abraço caloroso.

— Vamos descer para tomar café da manhã? — Sugeriu Dominic, finalmente soltando-a.

— Claro! — Respondeu Sophia, animada. — Estou faminta.

Eles desceram juntos para a sala de jantar, onde a mesa do café da manhã já estava posta. A senhora Davies havia preparado uma refeição digna de um banquete. Apesar de não gostar de Sophia, Dominic era seu patrão e ela tinha que manter o nível do serviço da casa, mesmo com aquela camponesa intrusa ali. Sem falar, que por conta de Sophia, agora, durante o final de semana, todos os empregados eram mantidos na cobertura.

A mesa estava coberta com uma toalha de linho branco impecável, e sobre ela havia uma variedade de pães frescos, croissants dourados, frutas frescas cortadas em pedaços perfeitos, queijos variados, presuntos finamente fatiados, e uma seleção de geleias e mel. Havia também uma jarra de suco de laranja recém-espremido, uma cafeteira cheia de café aromático e uma seleção de chás.

Sophia sentou-se, maravilhada com a abundância diante dela. Dominic serviu-lhe uma xícara de café e se sentou ao seu lado, observando-a com um sorriso satisfeito.

— Está tudo maravilhoso. — Disse Sophia, pegando um croissant e passando manteiga nele. — A senhora Davies realmente é muito caprichosa.

— Ela sempre faz um excelente trabalho. — Concordou Dominic, pegando um pedaço de queijo. — E hoje temos um dia especial pela frente.

— Estou ansiosa para conhecer a loja de flores. — Disse Sophia, os olhos brilhando de excitação. — Mal posso esperar para ver tudo.

— Tenho certeza de que você vai adorar. — Respondeu Dominic, sorrindo.

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