Eu empurro o cartão de Li-Mei sobre a mesa, Matt toca meus dedos quando vai pegá-lo. Senti um arrepio por todo o meu corpo.
MATT: Você está com frio? Quer sentar lá dentro?
HELENA: Não, não precisa... Estou bem aqui.
MATT: Eu também, estou bem aqui.
Ele colocou o cartão na mesa, mas desta vez, ele pegou a minha mão com firmeza e fez um carinho com as pontas dos dedos.
MATT: Estou feliz que você tenha escolhido ficar em Xangai.
HELENA: Eu estou feliz que você tenha escolhido ficar.
MATT: E eu estou feliz por você não me ter dispensado!
HELENA: Eu ainda posso fazer isso...
Ele soltou a minha mão e pareceu um pouco preocupado, então, eu deslizo meu pé debaixo da mesa até encostar no dele.
MATT: Hmm... Acho que devíamos pular a sobremesa e ir directo para casa...
HELENA: Você comprou vinho, não comprou?
MATT: Sim...
HELENA: Bem, então vamos para casa...
Após chegarmos a casa...
MATT: Tive a impressão de que o motorista do táxi nos ia jogar fora do carro.
HELENA: Parece que já nem podemos nos agarrar um pouco no banco de trás de um táxi...
MATT: Infelizmente nós não estamos em Nova York!
Ele faz um carinho no meu rosto e me beija.
HELENA: É uma oferta?
MATT: Você quer ir para Nova York?
HELENA: Se for com você...
MATT: E se conversássemos sobre isso amanhã de manhã? Quando tivermos um pouco de álcool a menos no sangue...?
HELENA: Oh meu Deus, eu não pensei que você fosse do tipo estraga prazeres...
MATT: Sério?
HELENA: Eu pensei que você fosse pegar no telefone e comprar logo as passagens.
MATT: Bem, eu poderia te perder... É que tenho outra coisa em mente no momento.
HELENA: Sério? E você pode me dizer o que é?
Ele passa as mãos pelas minhas nádegas, me erguendo por elas e me prendendo na parede.
MATT: Vou começar beijando você... Vou começar tirando as suas peças de roupa uma por uma... E então...
HELENA: Então?
Ele sorri maliciosamente antes de me interromper com um beijo, sua língua é deliciosamente quente. Seus dedos apertam as minhas nádegas...
MATT: No seu quarto ou no meu?
Eu não consigo parar de rir com a pergunta.
HELENA: Eu conhecia o 'na sua casa ou na minha', mas não essa versão.
MATT: Sério? Nunca seduziu seus colegas de quarto antes?
HELENA: Não, mas onde você quer chegar?
MATT: O quê?
HELENA: Você está no processo de seduzir sua colega de quarto agora?
MATT: O que aconteceu?
HELENA: É isso que você vai dizer aos seus amigos amanhã?
Matt parou de me beijar mas não me soltou, eu ainda estou presa contra a parede gelada com minhas pernas em volta dele.
MATT: Não, não é o que vou contar aos meus amigos amanhã. Na verdade eu não vou contar nada...
Eu tento me soltar enquanto ele me aperta.
MATT: Espero um minuto, não se mova.
Ele apertou minha bunda de novo, mesmo eu estando um pouco brava... ou melhor, desapontada... eu não posso deixar de gemer... isso é muito excitante.
MATT: E se eu fosse dizer algo a eles... seria que eu finalmente entrei em acção. Que a garota com quem eu sonhava à dias, finalmente me deixou beijá-la. Que eu sou o homem mais sortudo do mundo, e que eu serei seu animal viciado em sexo. Sim, eu exageraria, como sempre faço.
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