Jeon Jungkook's P.O.V.
Omma
Fofinho
Me faz um favorVocê
Fala
Esquadrinho a mesa enquanto espero a resposta.
Sr. Kwon come a sobremesa com a atenção voltada a uma reunião de emergência que acontece em um grupo do Telegram. À minha frente está Sook, com os olhos cravados em meu rosto, brilhando com curiosidade. Satisfaço-me ao ser objeto de sua atenção. Passo a língua pelos lábios, com um sorriso sarcástico. Incito seu ódio e a Monstrinha se levanta, largando a colher na taça da sobremesa.
Ela se afasta.
Guardo o celular no bolso do jeans e me levanto. Omma ergue a cabeça curiosa e eu faço um sinal na direção dos banheiros. Ela assente, apontando para o celular. Seus cabelos estão presos e ela usa joias refinadas. A elegância a faz parecer outra pessoa, uma dama da alta sociedade. Exceto por seus olhos inocentes. Eles são um lembrete de que ainda é ela, apesar da casca de riqueza.
Ausento-me. Inspiro o ar até minhas narinas tremularem, ergo o queixo e varro os olhos pelo lugar, como um caçador. Meu alvo é uma essência adocicada cuja rotina é me enfeitiçar, porém ela se camufla na névoa dos aromas de comida no restaurante.
— Jungkook? — É a voz de Tzuyu.
— Oi. — Falo, concentrado em farejar a Monstrinha.
— Que legal te encontrar aqui. Está em um encontro? — Ela emite ansiedade nas entrelinhas. Betas são tão previsíveis.
— Não... — Gracejo, estreitando o olhar. É um hábito que a afeta e a resposta é imediata. Há excitação em seu rosto. — Vim com minha família.
— E o que vai fazer quando sair daqui? — Ela sorri.
— Preciso levar minha irmã pra casa, sinto muito. — Invento a desculpa. A essência adocicada perfura meu olfato. — Vou ao banheiro.
— Espera, Kook. — Ela engole em seco e eu preciso me esforçar para não fazer uma careta e acabar com a possibilidade de encontrá-la depois. — Podemos marcar mais tarde, então?
— Me manda uma mensagem.
— Tá... Se der, eu mando. — Seu corpo responde aos meus estímulos com mais veemência do que suas palavras mentirosas. Suas pupilas estão dilatadas. Os poros do pescoço, eriçados. Os mamilos ficam aparentes por baixo da blusa que veste e há um leve aumento em sua temperatura. Sua boca chega a salivar. O que sente é desejo.
Se eu quiser, ela será minha.
Sigo a placa que assinala a entrada do corredor de banheiros, rastreando a essência dela. Acho-a inspecionando sua imagem no espelho aos fundos do corredor. Joga as madeixas escuras para o lado e deixa o pescoço à mostra. O tecido do vestido adere às suas formas, revela a curva do quadril, a cintura bem delineada e vejo seu colo proeminente no reflexo. Ela bagunça minha cabeça e me perturba.
Nada menos que magnífico serviria para descrevê-la. Seus olhos encontram os meus através do reflexo e ela se vira. A urgência em seu rosto bonito me escraviza. Ela faz um sinal para que eu me aproxime. Ajusto meu foco, reprimo o instinto e recobro a racionalidade, uma atividade diária, e caminho até ela como um servo.
— Está brincando comigo. — Ela cruza os braços abaixo do colo, o que faz seus seios saltarem discretamente.
— Pareço estar brincando? — Finjo-me de desentendido, com um sorriso cínico.
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Girl Meets Evil
Romance[Não aceito adaptações desta obra] Nasci em Juggi, uma cidadezinha perdida na Coreia do Sul, mas a deixei por não suportar a dor da perda da minha mãe e da minha irmã mais velha. Appa e eu nos mudamos para Seul, que me acolheu e me reergueu como um...