heeey!FINALMENTE OIHOHIOHIOHIHOIHOHIOHI Esse capítulo demorou pra ficar pronto, mas é só porque ele é bem complexo, com as batalhas e tal. E tem três pontos de vista, várias interações de muitos personagens, eu tinha que fazer todos eles se comportarem como eles fariam. MAS EU AMEI ESCREVER ISSO AAAAAAAAA A guerra ainda não acabou, vai ficar pro póximo capítulo, mas eu espero que vocês gostem! Acho que esse é meu capítulo favorito oihohioh FOI O QUE EU MAIS GOSTEI DE ESCREVER!Por favor <3 VÃO NO TWITTER COMENTAR COM A TAG #SoltandoOTaehyungSEM MAIS DELONGAS, EU FALO MAIS NA PRÓXIMA POSTAGEM, FIQUEM COM O CAP!ESPERO QUE GOSTEM <3
Música do capítulo: I Will Find Him (man of steel soundtrack) - Hans Zimmer (ACONSELHO PRA ENTRAR NO CLIMA DO CAPÍTULO)
[...]
Uma legião de espectros floresce no vazio do corredor claustrofóbico e expande línguas de vapor frio que espiralam como fumaça. Elas rutilam um halo azulado de luz crescente, como se fossem estrelas no escuro, e resplandecem com a nitidez e fúria de um poder que nem a morte ousaria ocultar, invalidar. Suas mãos espectrais se unem em uma corrente e as órbitas negras onde deveriam habitar seus olhos me sondam. Hoje é o dia do juízo final; elas sabem. Inspirada por essa força, sigo. Alcanço o lado de fora e acho a guerra em que vou lutar.
...E, à primeira vista, acho que nosso lado está perdendo.
***
Kwon Sook's P.O.V.
...Estamos em apuros.
Antes dessa certeza, em um breve lapso de alívio, acho que vamos vencer. Por isso, corro em direção ao medo do qual fugi por tanto tempo, mas as portas do Matadouro se abrem e desvelam a realidade. Atinjo o pavimento de uma calçada que mais parece um palanque acima de uma colina. Sinto o vento — mera brisa úmida e bucólica — soprar prenúncios de caos contra mim, e contemplo o vale à frente. Mais atrás, meus amigos se perfilam para ver. Estamos em um palco, mas o verdadeiro espetáculo acontece lá embaixo, entremontes.
Eu esperava achar o pandemônio no largo da praça situada no centro da cidade, onde o Matadouro sempre esteve, mas me enganei. Não estamos em Juggi, pelo menos não na zona urbana da cidade. Esse não é o lugar onde engendramos nossas estratégias, é uma zona inóspita, estranha. Uma vasta clareira se abre em torno do prédio, no meio de um bosque esquisito. Sinto um frio subir por minha espinha ao esquadrinhar o espaço para me orientar e perceber que o vale diante de nós é o cenário de uma batalha sangrenta.
O tumulto dos enfrentamentos castiga a terra molhada e coberta por relva, se espalhando até os limites da densa floresta que cerca o campo aberto de relevo acidentado com uma parede de eucaliptos e emaranhados de arbustos. Um córrego raso serpenteia nas depressões do vale, entre os combates, e dificulta o avanço das cruzadas, dando vantagem aos que guerreiam com trajes negros e máscaras brancas. Dezenas, talvez uma centena de caçadores encurralam um número reduzido dos nossos aliados.
E eu não consigo parar de me perguntar o que houve.
Onde está o resto do exército de rebeldes de Appa?
E os exércitos de Alfas de Qing Ji Sung III?
Onde nós estamos, afinal? O que eu devo fazer agora?
Fito meus amigos, tão perdidos quanto eu, e engulo em seco. Jungkook, Yoongi, Lisa, Seokjin e Taehyung — e uma legião de bruxas fantasmas atrás de nós — contemplam, atônitos, a guerra no desfiladeiro. De onde estamos, vemos tudo, porque o Matadouro se assenta na parte mais alta do terreno e privilegia nossa visão, nos esconde. Porém, não considero isso uma vantagem, só atiça minha ansiedade. Encaro os clarões, ouço os estrépitos das explosões, acompanho a chuva de gritos e estilhaços e não sei aonde ir, o que fazer, quem socorrer.
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Girl Meets Evil
Roman d'amour[Não aceito adaptações desta obra] Nasci em Juggi, uma cidadezinha perdida na Coreia do Sul, mas a deixei por não suportar a dor da perda da minha mãe e da minha irmã mais velha. Appa e eu nos mudamos para Seul, que me acolheu e me reergueu como um...