Girl Meets Evil

[38] Revelações III. (+18)

ATENÇÃO: Se você tem restrição a conteúdo +18 (linguagem obscena e cenas explícitas de sexo), leia com cuidado pra pular a parte da putaria oihoh. 

Hey! Desculpa por não ter soltado cap ontem, eu estava postando no spirit e não deu tempo de vir aqui </3 Mas voltei hoje, normal! Espero que gostem!!

***

III.

Jeon Jungkook's P.O.V.

Ela está bêbada de magia. Dá para ver em seus olhos, por baixo da camada volumosa de cílios. Mas, o que ela diz é genuíno e parece ter saído de alguma das minhas fantasias, porque eu sempre sonhei com o dia em que ela me pediria o beijo, um carinho, qualquer demonstração de afeto. É mais que isso. Ela me seduz, magnetiza, enfeitiça. Minha boca sedenta espera por um fôlego seu.

Então, todo o quarto desaparece.

Somos apenas nós e flutuamos no espaço.

Seu corpo repousa sobre o meu.

Posso ser o Alfa e ela a Ômega, mas é ela quem me prende. E eu não me esquivo. Ela abre um sorriso destemido, mergulha em mim sem hesitar e me beija. Sua boca pressiona a minha, ergo o queixo para nos encaixar em uma pressão tentadora. Os hálitos se misturam em uma nuvem que embaça minha sanidade. Os lábios resvalam, os narizes se pressionam pelas laterais e os suspiros nos aquecem. As línguas escorregam suavemente uma na outra, se embebedam em nossa fome, saboreiam um pouco da excitação nos corpos.

Exploro as laterais de seu corpo, delineio suas curvas esguias, desde os ombros até a região lombar da coluna.

Meu hálito bafeja contra sua boca e eu encolho o tecido de seu vestido entre os dedos, até descobri-la. Suas pernas se mexem entre as minhas e a coxa roça em minha virilha, os seios se esmagam em meu tórax. Arrepios circulam por minha superfície. Em um arroubo de agressividade, desço as mãos e estapeio suas nádegas, agarro-as e afundo os dedos em sua pele. Franzo o nariz e sorvo seu lábio inferior, mordendo-o para chupá-lo. A resposta é um gemido que desafoga sua garganta.

Puxo-a contra meu quadril em uma fricção que excita. Seus cabelos escorregam pelo pescoço e costas, roçam em meu rosto, se intrometem em nosso beijo. Solto seu lábio inferior e recebo seu ofegar quente, um impulso tímido contra meu quadril. Enrugo a testa com o turbilhão de excitação que contrai meu abdome, estressa meus músculos e faz meu membro pulsar. Ela separa nossas bocas e eu ergo a cabeça para achá-la. A Monstrinha empurra meu rosto com o indicador sobre meus lábios.

Abro os olhos. Admiro-a. Sinto calor.

Arrasto os dedos por seus quadris até as coxas, deixo marcas avermelhadas na pele delicada.

Sook tem um olhar dúbio. Apoia-se em meu tórax e toma um impulso para trás. As nuances de seu corpo transparecem sob o vestido. Anseio por tocá-la, sentir seus detalhes. Imagino-a nua, como nunca vi. Meu sopro se entrecorta e quase a toco, para trazê-la. A Monstrinha se afasta e se senta de frente para mim. Afundo as mãos no colchão e sento-me mais ereto.

Inclino a cabeça em um gesto habitual.

— Aish. Você tá bêbada.

— Um pouco... Estou. — Ela morde o lábio inferior e cerra as pálpebras, inspirando o ar profundamente. Seus olhos se fixam nos meus. — Mas, admita. Você queria me beijar.

— Você me conhece. — Sook sabe que sou súdito de seus desejos. Ela me tira do eixo, toma meu raciocínio. Mesmo em suas imperfeições, cicatrizes que marcam sua história, ela é perfeita. Inteira, plena. Viva. A firmeza e determinação em seu olhar me fazem admirá-la mais do que considerei ser possível.