ATENÇÃO: Se você tem restrição a conteúdo +18 (cenas explícitas de sexo e linguagem obscena do JK gostoso de Pied Piper no Muster ou dançando na água no MMA OIHOH), pule esse capítulo. É QUE HOJE É SÓ DEDO NO CU E GRITARIA, PALAVRÃO E COISAS PECAMINOSAS, afinal eles estão MUITO loucos. Mas, se você quer ver o carro pegando fogo, putaria e o JK falando obscenidades, seja bem-vinde!
Obs.: FELIZ JIN DAY DO JIN
***
Jeon Jungkook's P.O.V.
— Me marca, Jungkook... Eu quero ser sua. Pra sempre.
Pra sempre, ela diz. Sem dúvidas, sem "mas".
Em cada palavra que ela diz só existe a convicção de que estamos condenados um ao outro desde sempre, para sempre. Desde que nos conhecemos no cemitério e fingimos nos odiar para esconder a afeição que sentíamos um pelo outro. A cada dia em que eu a via em seu sofrimento, enquanto crescíamos, e prometi que cuidaria dela. Desde a noite do noivado dos nossos pais, quando ela entrou no salão vestida com o sorriso mais bonito que eu já vi, e eu me apaixonei por ela.
Estávamos condenados desde o dia em que ela chegou a Juggi e eu a acordei de um pesadelo, a levei à festa na casa do Taehyung e a fiz companhia. Desde que prendi sua fita vermelha em minha mochila e coloquei o amuleto contra pesadelos em seu celular. Desde que vi a solidão em seu rosto naquele domingo em que ela encontrou o diário de Wag Juran. Desde que decidi não mais esconder o que eu sentia por ela. Desde que começamos a ler o diário e eu passei a dormir ao seu lado para afastar seus pesadelos.
Estávamos condenados em cada conversa que tínhamos. Os segredos sobre quem eu era, os traumas que a fizeram chegar até aqui. Estávamos condenados desde o dia em que ficamos trancados naquele armário na estufa e demos o primeiro beijo. Desde que sua reação não foi me odiar e me repelir, mas assumir que havia gostado para acabar com minha insegurança, e os próximos beijos se tornaram nossa rotina. Desde que fizemos um pacto silencioso de companheirismo que nos tornou mais que melhores amigos.
O amor que sentimos sob aquela noite em Seul, envoltos em estrelas que pareciam ser só nossas nos condenou.
Tudo o que vivemos se tornou nosso microcosmos de esperanças e sonhos e nos condenou.
As promessas que fizemos e o sentimento que cultivamos nos condenou.
E eu a acompanharei até depois do fim da nossa história, porque isso foi o que eu escolhi para mim. Se ela quer ser minha para sempre, eu também quero. Também quero ser seu, Monstrinha. E já nem consigo respirar, mas não me importo. A alegria que reverbera e me aprisiona abaixo da superfície faz com que eu me perca nessa escuridão onde toda a experiência com ela se torna sensorial. Minhas mãos circulam por suas curvas sinuosas e as dela tateiam meus músculos rígidos e me descobrem.
Sinto sua pele febril e pegajosa por conta do suor e farejo o cheiro de sexo e dos feromônios que nos atraem como ímãs. Não consigo ouvir nada além do arrulhar de seu suspiro excitado, do estalar de seu beijo em minha boca, da súplica que ela murmura, do fôlego quente que despejo em seus lábios, que se afastam e formam um fio de saliva entre nós. Seu quadril roça no meu e os lábios roçam de novo, moldando palavras. Seu pedido irracional e cristalino se repete. Me marca... Me marca... Isso incita minha vontade mais mórbida.
Eu quero, eu quero. Eu preciso disso.
Preciso Marcá-la.
Todas as sensações que habitam no amor e na fome que sinto fluem de uma só vez. Afloro. Eu quero ser sua. Pra sempre... Me marca. As palavras se repetem, oscilam no fundo da minha mente e me tiram do eixo. Sinto seu cheiro, o toque macio da pele, sua respiração. Preciso de mais. Avanço por ela e arrasto o nariz em sua pele, farejando. Arquejo como um viciado e a adrenalina se descongela nas minhas veias. A pele se encrespa, calafrios me percorrem. Há um lobo por trás da minha superfície e está prestes a tomá-la.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Girl Meets Evil
Romance[Não aceito adaptações desta obra] Nasci em Juggi, uma cidadezinha perdida na Coreia do Sul, mas a deixei por não suportar a dor da perda da minha mãe e da minha irmã mais velha. Appa e eu nos mudamos para Seul, que me acolheu e me reergueu como um...