[51] Jantar.

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Hey gente! 

Então, queria pedir desculpa pela demora pra postar! Vocês não mereciam esperar por tanto tempo e eu não tenho nenhuma justificativa. Não vou dizer que estava corrida, apesar de estar, porque vocês não tem culpa pelo caos da minha vida. Eu tinha um compromisso e falhei uns dias, mas vou tentar melhorar! <3 ohiohiohiohiho por isso, vou postar todos os dias dessa semana, pra atualizar a história com mais frequência! Espero que gostem! Estou muito feliz com todas as pessoas que estão lendo! Cada view, voto e comentário é muito importante pra mim, e me ajuda demais a saber o que fazer com a história daqui pra frente. <3 Obrigada por serem tão maravilhosas comigo <3

Obs.: Gente, pra quem não sabe, eu tenho um canal no Youtube com todos os trailers e conteúdos das minhas Fanfics e algumas Lives que faço pra conversar com os leitores. Se estiverem interessadas em ver esses conteúdos!


***

Jeon Jungkook's P.O.V.

Não sei por quanto tempo fico sentado sobre o tapete felpudo no chão da sala-de-estar, nu e exausto, escorado ao sofá. Os vergões que ela abriu em minhas costas ardem, minha boca maltratada formiga, meus ombros pendem doloridos e minhas pernas estremecem. Meus cabelos estão bagunçados, o suor me cobre e escorre nas têmporas, na nuca e no abdome.

Todos os líquidos pegajosos do sexo aderem às minhas mãos, coxas e virilha, ao membro ocioso.

Ainda transito pelo estado débil e sonolento do pós-orgasmo.

Analiso o céu negro através das paredes de vidro da sala-de-estar. Há pontos de luz de outros prédios ao longe e nuvens alaranjadas que rompem a chuva tranquila e constante. As gotas desmoronam pacíficas e escorrem pelos vidros como se chorassem em sua superfície. Contemplo a brisa fria, o chiado da chuva, a penumbra do cômodo, a sensação de plenitude.

Tudo se impregna em minha memória.

Passo a língua sobre a rachadura que abri quando resvalei o canino no lábio inferior e a pressiono com as costas da mão. A sensação de ardência pesa como arrependimento em minha cabeça. Ferimos a nós mesmos, perdidos na selvageria, e eu me arrependo por ter perdido o controle em um momento tão novo para ela. Sinto-me como um animal idiota e egoísta.

Será que a assustei?

— Monstrinha... Me desculpe. — Sussurro para ela, que está deitada no sofá às minhas costas. — Eu te machuquei? — Não há resposta. Faço uma careta. — Vai me ignorar? — Fito a chuva no vidro e travo os dentes. — Vai me ignorar. Certo. Acho que mereço, um pouco... Mas, em minha defesa, você disse que estava gostando... Aish, Monstrinha, precisa me ignorar?

Encaro-a por cima do ombro e a vejo repousar tranquilamente no sofá, com um aspecto exausto.

A bochecha amassada e apoiada entre a mão e uma almofada, os cabelos desgrenhados, grudados no pescoço. As pálpebras cerradas e a boca entreaberta. Ela ressona baixinho, está dormindo. Dormindo como um bebê. E ela é tão bonita. Tão bonita. Então, vejo a pele irritada nos pulsos, por causa do cinto que a prendia mais cedo. Há marcas de dentes em seus seios pressionados contra o sofá.

Que merda. Eu não podia ter feito isso com ela. Levanto-me atordoado. Meu primeiro instinto é de levá-la do sofá ao quarto, mas me lembro de que ela não jantou e seria difícil convencê-la a comer depois de repousar no conforto da cama. Arrumo as peças em uma pilha aos pés dela no sofá e percebo que rasguei tudo o que ela vestia. Faço uma careta. O que eu fiz?

Girl Meets EvilOnde histórias criam vida. Descubra agora