Megan Hayes é uma colegial como qualquer outra, ao menos era o que pensava.
Para concluir o último ano e se ver livre da escola é preciso participar de um estágio obrigatório. Por azar ela acaba sendo enviada a NSTA - uma agencia de talentos. O pro...
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Com o celular de Damen tentei ligar para o Tyler pelo menos vinte vezes, e todas sem exceção caiam direto na caixa postal.
Sei que se ele não atendeu na primeira, não iria atender na vigésima primeira, no entanto, eu não conseguia ficar sentada dentro do carro sem fazer nada.
Estávamos dirigindo em círculos pela cidade há mais de uma hora quando avisto o homem de barba preta, o mesmo de mais cedo, entrando em um estabelecimento.
As placas com luzes vermelho-neon penduradas acima do prédio formavam as palavras "Hotter Girls Nightclub", e por algum motivo tive a convicção que meu irmão estava lá.
- Você o viu? – Perguntou Damen, ao frear quando lhe pedi.
Assenti.
Toda a minha atenção estava voltada a boate, observando a multidão que se formava na entrada. Damen seguiu o meu olhar.
- Ali? – Apontou para a boate.
- Sim.
- Tem certeza? – Questionou mais uma vez, franzindo os lábios como se quisesse que eu lhe desse uma resposta diferente.
- Sim, eu tenho. – Respondi. Damen arrancou o carro, pisando fundo no acelerador. Quando estacionou a algumas quadras dali, me virei para ele. – O que você está fazendo?
Ele abriu a porta, e virou-se para mim.
- Fique no carro, eu resolvo isso.
Agarrei o seu pulso.
- De maneira nenhuma. Por que você está agindo assim? O que está acontecendo?
- Eu não quero preocupar você. – Sua boca se contraiu numa linha fina. – Mas também não vou mentir. Aquele é um lugar muito perigoso, e se o seu irmão foi levado até lá é porque está com problemas sérios. – Damen apertou as sobrancelhas grossas. – Se ele realmente estiver lá dentro, eu o trarei de volta.
- Mas... – Larguei seu pulso, e devolvi as minhas mãos para o colo, alisando a minha calça jeans com as unhas. – Eu não posso ficar aqui sem fazer nada. Além de que você não sabe como o meu irmão parece.
- Hum... você não tem uma foto dele aí?
Balancei a cabeça negativamente.
- De qualquer forma é muito perigoso para você – A voz dele vacilou, em seguida acrescentou em voz baixa. – Não posso permitir te colocar em perigo.
Abri a porta e desci do carro.
- Damen, agradeço imensamente por ter me trazido até aqui, mas eu não preciso da sua permissão. Eu vou trazer de volta o meu irmão, seja com ou sem a sua ajuda – Falei, antes de fechar a porta atrás de mim.
