Megan Hayes é uma colegial como qualquer outra, ao menos era o que pensava.
Para concluir o último ano e se ver livre da escola é preciso participar de um estágio obrigatório. Por azar ela acaba sendo enviada a NSTA - uma agencia de talentos. O pro...
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Logo após me deixar no trabalho, papai viajou a cidade vizinha, que não ficava mais do que três horas de distância daqui.
O homem que o meu pai estava devendo parece que estaria lá ao meio dia, e eles haviam marcado um encontro para que papai pagasse os mil reais que entreguei e resolvessem como se daria o restante do pagamento.
Quando o expediente acabou, ele ainda não havia voltado para cidade. Papai me disse que se não voltasse a tempo era para Tyler me buscar.
Tentei ligar para o meu irmão várias e várias vezes, e depois de cair na caixa postal em todas elas, acabei atravessando a rua para me sentar no parque em frente a biblioteca.
As horas no visor do meu celular diziam que Ty estava uma hora atrasado, e até agora não havia nem sinal dele. Levanto a minha cabeça, observando a linha no horizonte que cortava o céu em uma mistura de tons laranja, amarelo e rosa.
Tyler demorou mais meia hora, e quando lhe perguntei o que aconteceu simplesmente disse que tinha coisas mais importantes para fazer. Eu poderia ter sido tão grossa quanto ele, e teria toda razão, contudo meus pensamentos estavam longe demais para me importar.
Permaneço a maior parte do restante da noite dentro do meu quarto, mas quando se passam das vinte e três horas, desço até a sala.
Papai ainda não tinha chego, mas eu sabia que pelo horário deveria estar muito próximo. Me acomodo preguiçosamente no sofá, alcanço o controle e alterno entre os canais procurando algo interessante para assistir.
Estou concentrada demais entre mastigar o salgadinho que eu peguei da cozinha e bater no botão do controle que não percebo exatamente quando meu irmão se aproximou e acomodou-se ao meu lado. Em um rápido movimento ele arranca o controle de mim como se fosse algo absolutamente normal.
Me pergunto até quando o meu irmão continuaria a agir assim, como um completo babaca? Não é que não estivesse acostumada com suas atitudes idiotas. Entretanto era difícil aguentar depois que esteve tanto tempo longe.
Às vezes parecia que Tyler esteve aqui o tempo todo, como se nunca tivesse saído, mas em outras, eu não fazia ideia de quem era esse homem sentado ao meu lado.
Apesar do seu mal humor constante, sem sombras de dúvidas, Tyler era abençoado com a sua aparência. O que aquele babaca tinha de idiotice, tinha de beleza em dobro.
A sua pele era bem mais bronzeada do que da última vez que o vi, diferente da minha que era um tanto pálida, e mesmo que não tivesse intimidade o suficiente para perguntar, gosto de pensar que talvez seja porque ele morou em uma cidade litorânea.
Os seus cabelos continuavam castanhos escuros como os meus, enquanto os seus olhos eram do tom mais negro que eu já havia visto em toda a minha vida. Mas de todas as coisas, eu ainda não compreendia como ele conseguira tantos músculos desde a última vez que o vi.