23. A ruiva!

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Camila Cabello|Point Of View

Acalma-se Cabello, respira e responde tranquilamente. Ou com o máximo de cautela possível, porque ela é insegura e você não pode assustar ela.

— Porra Lauren! – Não saiu como na minha cabeça. — Claro que não. Essa louca me puxou para uma sala e eu não quis nada com ela. Ela ficou irritada e veio para cá. – Ela parecia pensar em algo. — Lauren, ela quase abaixou minhas calças e pulou em mim quando me conheceu. Acha que se eu tentasse algo ela iria vir aqui contar para você.

— Eu acredito em você. – Deitou a cabeça no meu peito e agarrou minha cintura.

— Eu entendo que duvide de mim, pois estamos começando e meu passado é criminal. Eu queria poder provar para você, que essa filha da puta é doente. – Lauren me fitou e levantou me puxando pelo braço. — Onde estamos indo?

— Para a sala da segurança. Você tem certeza que se eu for ver aquela gravação eu não vou me decepcionar?

— Não Lauren, você não vai. – Fiquei triste em saber que ela desconfia tanto de mim. Mas é normal, eu era uma babaca antigamente.

Chegamos à sala, ela perguntou dos vídeos da sala de arquivos e pediu para ele voltar até a Marina aparecer. Ele deixou no pause, levantando e Lauren sentou no lugar dele. Quando apareceu a Marina me jogando pra dentro da sala e fechando a porta. Ela me olhou, como se me perguntasse algo e eu assenti. Ela deu o play, o cara ficou rindo e me perguntava baixinho se eu estava encrencada. Eu neguei e voltamos nossa atenção para câmera. Ela perguntou se não tinha áudio e ela ligou, o colocando no volume máximo. Ela sorriu quando eu empurrei Marina. Quando Marina falou “me fode”, o queixo da Lauren caiu e o cara me cutucou, sorrindo como um cúmplice. Eu neguei com a cabeça sorrindo. Na parte do “sou melhor que ela”, dava pra notar a raiva de Lauren. Na parte do “Afrodite” “eu a venero” Lauren sorri tipo, o sorriso mais lindo que ela já deu em minha frente e negava com a cabeça. O cara batia em minhas costas e me parabenizava. Ele disse que se fosse ele, ela não negaria fogo. Lauren pediu para ele ir embora, pois já estava quase na hora, ele assentiu e Lauren trancou a porta assim que ele saiu.

— Me desculpa por ter duvidado de você. Você é incrível Cabello. Quando eu penso que não posso ficar mais apaixonada, você fala essas coisas. – Ela se aproximou de mim e colocou seus braços em torno do meu pescoço. — Eu amo você!

— Te amo! – Falei fazendo carinho em seu rosto desenhei o contorno de seus lábios, ela começou a me encarar com um olhar mais sedento. — Tem câmeras aqui? – Ela negou sem quebrar o contato entre nossos olhos.

Eu a puxei para um beijo, esse era selvagem, ela tirou os braços de meu ombro e começou a alisar minhas costas por baixo da minha blusa. Coloquei minhas mãos em seus seios, apertando eles e ela arfou entre o beijo. Quando fiquei sem ar, comecei a beijar seu pescoço e nossas respirações estavam completamente descontroladas. Ela levou a não ate o botão de minha calça abrindo a mesma e deixando-a cair. Colocou a mão dentro da minha cueca e começou um vai e vem delirante em meu pau. Eu era só gemidos e comecei a desabotoar a calça dela, com dificuldade por conta do prazer que estava sentindo. Ela percebeu e tirou a calça junto de sua calcinha. Desci minha mão até sua intimidade e gemi quando vi o quão molhada ela já estava. Comecei a massagear seu clitóris e ela gemia. Nossa! Esse gemido dela tira minha sanidade. Tirei minha blusa, coloquei sobre a mesa e sentei Lauren sobre ela.

— Lauren... – Falei passando minhas mãos por cada canto daquela deusa. — Você é gostosa demais para ser real. – Ela me puxou, beijou meu pescoço, deu um chupão nele e foi subindo mordidinhas até chegar à minha orelha.

— Eu sou bem real. – Apertou meu membro, mas que vivo nessa altura do campeonato. — Sentiu? – Ela estava sussurrando tão sexy e eu assenti. — Sou tão real. Olha isso! – Pegou minha mão e colocou na sua intimidade encharcada. – Você me deixa assim. Só com você eu fico desse jeito. – Eu tenho que me controlar, não posso ser rápida dessa vez. — Sempre pronta para você. – Eu gemia com aquelas palavras sussurradas em minha orelha. — Sabe por quê? – Neguei com a cabeça. — Porque eu sou sua, sempre fui e sempre vou ser. Agora eu quero te sentir. Preciso te sentir Cabello.

Direcionei meu membro até sua entrada, o coloquei com carinho em Lauren, sem perder o contato com os olhos dela. Quando estava por completo nela, ela entrelaçou as pernas ao meu redor e eu sussurrei no ouvido dela.

— Eu amo você, Lauren.

— Eu amo você Camz.

Comecei a me movimentar, um pouco lento, ela era muito apertada, ela começou a arranhar minhas costas e a gemer meu nome. Fui aumentando o ritmo, ela gemia mais alto e eu comecei a beijar ela para abafar um pouco. Eu acertei seu ponto esponjoso e ela quase gritou. Comecei a estocar só ali. Ela me puxou para um beijo, seu corpo começou com aqueles espasmos, eu pedi para ela me olhar nos olhos, ela mordeu meu lábio inferior com força para não gemer alto enquanto gozava, apertando meu membro com suas paredes e eu me controlei o máximo. Fiquei dentro dela, ela deitou a cabeça em meu ombro e eu comecei a estocá-la de novo. Ela murmurou um “você vai acabar comigo”. Dessa vez, estoquei mais forte e fundo que pude. Ela jogou a cabeça para trás e eu comecei a beijar seu pescoço. Ela estava tomada pela excitação, o que me deixava mais louca, ela falava coisas desconexas e gemia meu nome alto. Eu estava me sentindo muito foda por conseguir deixar uma deusa como a Lauren desse jeito. Desci minha mão até sua intimidade e comecei a massagear seu clitóris.

— Oh Céus! Ca…mz! As…sim eu nã..o ague... – Antes dela terminar eu apertei um pouco seu clitóris, estocando com muita força nela. — Aaah! Cabello! – Ela gritou meu nome, se contorcendo na mesa, enquanto melava meu membro com seu gozo. Dessa vez eu me permiti gozar junto, chamando por seu nome.

— Uou! – Falei com a cabeça apoiada em seu ombro. — Você é deliciosa Jauregui.

— Não mais que você Camz. Como você consegue ser tão boa? – Estou me achando agora, mas não vou deixar transparecer. Apenas nego com a cabeça.

Pego as roupas dela e ajudo ela a se vestir. Pego as minhas, minha blusa estava em um estado deplorável. Coloquei mesmo assim e coloquei minha jaqueta por cima. Ela me abraçou, ficamos assim por um tempo.

Quando estávamos saindo da sala, não tinha quase ninguém na empresa, ela abriu a porta da sala do pai dela e a mesma estava vazia. Só havia uma pessoa na empresa. Adivinhe quem? A ruiva. Lauren tira o sorriso do rosto e eu acho que vai ter fight aqui.

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