59. Me conquiste!

1.2K 91 3
                                    

Cara Delevingne  |  Point of View




Quando o fim do expediente chegou, Camila me acompanhou até em casa, para me ajudar a me vestir.

— Nossa! Ainda bem que eu trouxe umas roupas, amanhã vamos fazer compras, você relaxou muito. Não é porque está namorando que você não precisa se cuidar.

— Se arrumar para quem?

— Para a Tay né? – Dei uma risada em desdém. — O que foi?

— Quero te contar uma coisa? – Está na hora de desabar. Contei tudo que acontecia e Camila me ouvia apática. Depois que terminei, ela me abraçou e pegou as chaves do carro. — Aonde você vai?

— Eu vou arrebentar aquela pirralha na pancada.

— Meu anjo. Não faça nada. Eu aceitei isso.

— Como não fazer nada? Porque você aturou isso?

— Amo ela. Queria dizer que ela era minha, não importava como. Ela percebeu minha dependência e se afastou. Ela não me obrigou, aceitei isso. Então a culpa é minha.

— Você merece o mundo Cara! Não se sujeite a isso. Promete que se ela não mudar, você vai largar de mão e partir para outra?

— Prometo! – Vesti a roupa que ela escolheu e me senti bonita. Camila tem razão, não me preocupo mais com roupas. Não me preocupo com aparência. Quando eu me produzia toda, Tay não ligava. No começo ela me elogiava, mas depois, se eu fosse linda ou mendiga, ela nem ligava. Aí, parei de ligar também. — Como eu estou?

— Perfeita! Essa é a velha Cara! Eu te amo! Tudo vai ficar bem!

— Me dá um abraço?

— Claro! – Ficamos abraçadas por um tempo.

— Deu! A anaconda está me cutucando! – Ela gargalhou.

— Bom, vou para casa. Tenho que mostrar o novo corte de cabelo da minha anaconda para minha esposa.

— Não mostrou ontem?

— Não, ontem o Greg estava elétrico e deu uma canseira em nós. – Sorri. Quero muito isso para mim.

— Vai lá então!

— Boa sorte e qualquer coisa me liga! – Assenti e ela saiu.



Lauren Jauregui  |  Point of View


Estava esperando Camz chegar. Ela estava ajudando Cara. Deitada na cama, que fica enorme sem a Camz. Escuto a porta e barulho de chaves. Quando a porta do quarto abre, vejo meu amor, com os olhos castanhos mais lindos do mundo e aquele sorriso que deve irradiar a cidade inteira. Andou em minha direção e me beijou.

— E Nosso pequeno como está? Como foi o dia da minha princesa? – Falou escolhendo uma roupa para dormir.

— Ele aguentou o máximo te esperando, mas caiu no sono e eu morri de saudade de você!

— Meu amor! – Ela andou e me abraçou. — Eu também. Incrível, eu conto os minutos para poder ver seu rosto. – Ela desenhou o contorno do meu rosto e beijou meus lábios. — Você é meu vício.

— E você é o meu!

— Vou tomar um banho e quero conversar com você. – Ela saiu e demorou uns minutos. — Vou lá dar um beijo nele. – Assenti. Depois de um tempo ela voltou. — Amor eu quero te mostrar uma coisa.

— O quê?

— Mas eu quero que seja sincera comigo. Ok?

— Claro amor! – Ela abaixou a bermuda e revelou seu membro livre dos pêlos. —Nossa! Ele parece maior, se isso é possível. – Ela virou para o espelho

— Você acha?

— Sim!

— Tipo... Ficou legal? – Ela parecia envergonhada.

— Sim amor! Ficou muito bom. – Ela levantou a bermuda e deitou do meu lado. Me abraçou forte.

— Preciso te contar uma coisa. – Ela começou a me contar sobre a forma que a Tay tratava a Cara. Fiquei muito irritada com o quanto a Tay era imatura. Ela não me falou nada. Lógico, sabia que estava errada. — A Tay é uma pirralha. Terminasse com a Cara então.

— Sim. Vou conversar com ela. Você acha que ela ficou com alguém?

— Não duvido!

— Que barra a Cara enfrentou. Não basta tudo que ela já passou. A Tay merecia umas palmadas. – Ficamos em silêncio por um tempo. — Ah! Amanhã você vai ter que cuidar do Greg amor. Vou fechar um último contrato antes de inaugurar nosso Centro e não achei uma babá de confiança.

— Claro princesa!

— Uma mulher doou vários instrumentos. Com a única condição, ela quer dar aulas lá.

— Estranho.

— Também achei, mas qualquer ajuda...

— Sim claro! Agora vem cá! – Me puxou para beijo e nem preciso falar onde isso terminou né?


Cara Delevingne  |  Point of View


Quando entrei no restaurante, Tay me esperava e se levantou quando me avistou. Me aproximei

— Oi!

— E aí? – Conversamos bastante. Sobre tudo. Parecia à velha Tay em minha frente.

— Vou para o seu apartamento hoje!

— Não vai!

— Qual é? Estou com saudade. Preciso de você.

— Estou com medo Tay.

— Eu também estou, mas vamos curtir o momento.

— Eu quero que faça por merecer uma noite comigo.

— Mas e esse Jantar? Não ganha pontos?

— Ganha. Um beijo, quando eu te deixar em casa.

— Perfeito! – Conversamos mais um tempo. Eu realmente estava me divertindo. — Me deixa em casa então.

Quando cheguei a frente a casa de Tay. Desci do carro e abri a porta para ela, que agradeceu. Quando ela foi abrir a porta, a virei e a prensei na porta. Ela me olhou e eu a beijei. Um beijo quente. Fiquei sem ar e desci meus beijos por seu pescoço. Depois que recuperei o fôlego, voltei a beijá-la. Desci minhas mãos pela lateral de seu corpo e depois apertei a bunda dela. Ela gemeu entre o beijo.

— Boa noite!

— Você vai me deixar assim? – Aproximei minha boca de sua orelha e sussurrei

— Não vejo a hora de te foder inteira. – Ela estremeceu. — Me conquiste e eu te faço minha mulher de novo. Se tem uma coisa em que eu sou boa, nós sabemos no que é. – Saí dali e não olhei para trás.

Aprendendo A Viver Onde histórias criam vida. Descubra agora