Aprendendo A Viver

109. Love!

Camila Cabello  |  Point of View

Acordamos muito cedo e Lauren arrumou as crianças, enquanto eu arrumava o América. Coitado! Vai ficar com a Cara.

— É garotão. Foi bom conviver com você.

— Você poderia ter um pouco mais de confiança nelas?

— Elas não cuidam nem delas.

— As pessoas mudam amor! Você mais do que ninguém deveria saber disso. – Falou já saindo do cômodo que estávamos.

— Bom dia, papa!

— Bom dia, príncipe! – Falei abrindo os braços. — Mais calmo?

— Sim, papa!

— Nesse final de semana, quero te pedir um favor.

— O que, papa?

— Cuide muito bem da sua irmã. Ok?

— Sim papa! Você vai cuidar de uma e eu cuido da outra. Fechado?

— Fechado! – Falei apertando a mão dele. — Mas o que aconteceu ontem?

— Nada, papa.

— Segunda, vamos conversar sobre isso.

— Tudo bem! – Depois de tudo pronto, subi e fiquei observando Lauren com Mer.

— Papa disse que é pra vocês não brigarem.

— Sim, bebê! Estamos fazendo o que a médica mandou.

— A médica bruxa, mama? – Vish! Ferrou!

— Bruxa?

— Sim. Papa disse que ela é uma bruxa horrorosa que odeia crianças.

— Ela disse isso?

— Sim.

— Vou ter uma conversinha com sua papa!

— Ela está encrencada?

— Muito!

— Ah mama! Não briga com ela! Lembra? Ela é nosso Amorzinho de chocolate.

— Argh! É mesmo. Não dá para brigar com ela, ela é perfeita.

— Sim, a papa é muito fofa. Nós a amamos, lembra?

— Todo tempo, princesa! Todo o tempo!– Falou abraçando Mer, que quando me viu, por cima do ombro de Lauren, abriu um sorriso lindo.

— Ela descobriu nosso segredo, mama!

— Não acredito que está escutando as conversas dos outros, Cabello!

— Não resisti. Amorzinho de chocolate?

— É porque trata a gente com amor e é muito doce. Mas esse era nosso apelido secreto. E agora, mama?

— Depois arrumamos outro para ela.

— Papa? – Ela estendeu os bracinhos e eu a peguei no colo. — A mama tem apelido?

— Tem meu amor! É Afrodite! – Ela me olhou confusa.

— Afrou... Aufro...

— Afrodite, princesa!

— O que é isso?

— Uma deusa! – Falei olhando nos olhos de Lauren. — Uma deusa que tirava a sanidade das pessoas tamanha beleza. A mais linda das mulheres. – Não desviei meus olhos um segundo dos dela. — Morreriam por ela.

— Então é a mama mesmo. Linda!

— Você é igual a ela princesa! Linda!

— Amo você, papa!

— Amo você, filha!

— Agora vai lá ver se seu irmão está pronto. – A coloquei no chão e ela saiu correndo do quarto. — Realmente, você está empenhada em me deixar mais otária por você a cada dia.

— Estou? – Falei agarrando a cintura dela e a puxando para mim.

— Está. Para onde nós vamos?

— Tem um resort, com umas casinhas a beira mar e não fica muito longe daqui.

— A Serenity?

— Você conhece?

— Claro! É super difícil fazer reserva.

— Sou uma Cabello, meu amor!

— Você e seus truques.

Depois disso colocamos tudo no carro e saímos fazendo a distribuição de filhos. Foi uma choradeira horrível, totalmente e exclusivamente de minha parte. Partimos para o resort. No caminho, cantamos, nos provocamos e reclamamos do quanto as criança faziam falta. Quando chegamos ao quarto, ele era pequeno, só com uma cama, duas poltronas e no lado de fora, um sofá grande do lado da piscina.

— É incrível.

— Pequeno, isso sim.

— Aconchegante, Camz!

— Que bom que te agradou, Lo!

— É com você, Camz! Poderia ser no lixão, eu iria amar.

— Lo... Você não existe. – Falei abraçando ela forte, as palavras dela me atingiriam em cheio. Meus olhos marejaram. — Eu te amo tanto Lauren!

— Eu também te amo! Pra sempre! – Falou e me beijou. Calmo. Separei o beijo para roçar um pouco nossos lábios. Ela levou a mão na minha nuca e apertou, arranhando em seguida de leve. Tirei a jaqueta que ela usava e depois sua blusa, mas sem tirar os olhos dos dela. — Quando você vai parar de me olhar desse jeito?

— Que jeito?

— Como se fosse à primeira vez.

— Quando eu deixar de te amar, ou seja, nunca. – Ela começou a tirar minha roupa também. Estávamos nuas e a guiei até a cama. Eu queria foder loucamente com ela, mas tínhamos tempo e aquelas coisas que ela me falou realmente mexeram comigo. A beijei novamente, enquanto acariciava cada centímetro daquele corpo que me deixava louca. Me posicionei sobre ela e pude sentir o quanto ela estava molhada. Guiei meu membro até sua entrada e fui penetrando ela devagar.

— Oh Caaamz. – Segui até ficar completamente dentro dela. Encostei minha testa na dela e ela abriu os olhos. Ficamos nos encarando por um tempo.

— Amo você! – Comecei a me movimentar e a apreciar cada expressão que ela fazia, estar dentro dela, ver ela entregue e a satisfazer. Eu me sentia realizada só por ser o suficiente para ela. E eu era! Por mais que meus receios e neuroses ficassem me martirizando, eu sabia que bastava para ela e isso ficava mais evidenciado a cada vez que eu a fazia minha. Comecei a estocar com força, mas de forma lenta. Ela arranhava minhas costas e podem ter certeza que essa é a melhor tatuagem que poderia pensar em fazer.

— Ohhh Caaamz! O quê vo...cê está fa...zendo? – Falou e eu aumentei um pouco a velocidade enquanto massageava seu clitóris.

— Es...tou te aman...do, Lo! – Segui com as estocadas forte e lentas, só aumento a velocidade da massagem em seu clitóris. Eu estava suando e gemendo um monte de coisas. Senti sua perna tremer e as paredes de sua intimidade apertar em torno de meu membro.

— CAAMZ! – Ela se derramou sobre meu membro e eu gozei muito dentro dela. depois de um tempo ela quebrou o silêncio. — Camz... Isso foi mágico! Nunca tinha acontecido desse jeito.

— É o amor, princesa! Com o tempo ela vai aumentando. Tudo vai ficando melhor.

— Eu te amo, Camz!

— Eu também te amo princesa!