Aprendendo A Viver

67. Scream My Name

Lauren Jauregui  |  Point Of View

~Ligação On~

— Fala Laur!

— Tay! Você está ocupada?

— Não! Por quê?

— Pode vir aqui no centro? Se não for atrapalhar.

— Você nunca atrapalha! Estou chegando!

~Ligação Off~

Depois de um tempo, Tay entra em minha sala, dando risada e negando com a cabeça.

— O que aconteceu?

— Sua esposa e o primo dela têm quantos anos mesmo? 10? Ficaram pulando e gritando “Uhul é sapatão” pra mim.
– Gargalhei.

— Deixa eles. Então, finalmente pediu?

— Sim, ela me desculpou e me deu uma chance. Não pediria antes disso.

— Mais que sensato! – Olhei minhas mãos e provavelmente já devia estar vermelha. Estou com vergonha de falar sobre isso.

— Você está passando mal?

— Não! Quero falar sobre um assunto, mas não estou confortável.

— Sobre sexo? – Assenti. — Lauren, Lauren! Você e seus pudores. Se solta um pouco, só estamos nós duas aqui. Não vou brincar, vamos falar sério.

— Você me conhece. Obrigada!

— Mas sobre o que em específico vamos conversar?

— Sexo selvagem.

— Nossa! Ainda bem, é só esse que conheço. – Neguei, rindo. — Fala sério, Laur. Você nunca levou um tapa da Cabello?

— Lógico que não. – Ela levantou abriu a calça e desceu ela um pouco, virou de costas. Ela estava com a bunda vermelha e bem de perto, dava pra contar os dedos marcados nela. — Não acredito que você não sinta dor.

— Lógico que dói, mas é uma dor suportável e carregada com adrenalina. Você não tem noção da excitação que dá. Eu fico louca por mais, não quero que aquela sensação pare. Quero que ela dobre.

— Uau! Calma garota! Mas como eu desperto isso na Camz? Ela me trata como princesa.

— É só provocar.

— Provocar. Mas isso a deixaria louca, mas eu estaria no comando. Não é o contrário do que eu quero?

— Sim. Mas quando alguém é provocado e fica frustrado, naturalmente ele libera os instintos primitivos. Vai por mim.

— Mas na hora, tenho que falar alguma coisa em especial?

— Fala umas sacanagens, isso é essencial. Quer apanhar? Peça! Elogie o desempenho. A Cabello vai enlouquecer se você der uns tapas nela.

— Parece doentio.

— Garanto que você vai gostar, não tem sensação melhor.

— Vou tentar... Espero que a Camz goste.

— Aquela safada vai amar. – Gargalhei.

— Bom... Acho que vou começar a provocar então.

— Isso garota! Mostre o sangue Jauregui que corre em suas veias. Eu estava em uma loja quando você me ligou, vou lá no carro pegar uma coisa que vai ficar ótima em você esta noite.