Aprendendo A Viver

61. Vários Nomes

Cara Delevingne  |  Point of View

Quase não dormi, perdi meu sono pensando. Pensei em ligar para Camila, mas acho que essa decisão é só minha. Fui até a porta do meu quarto e fiquei observando a Tay dormir. Linda! Não me imagino admirando mais ninguém. Olho para janela e voltam os flashes de todas as manhãs que eu fiquei assim, olhando ela dormir, depois de suas noitadas. Ela acordou.

— Bom dia! Te espero na sala. Precisamos conversar. – Ela assentiu. Me sentei no mesmo lugar de ontem. Onde eu confirmei que fui corna. Com macho ainda.

— Pode falar. – Falou sentando em minha frente.

— É melhor terminarmos. Eu amo você Tay. Amo com todas as minhas forças, mas eu estou muito magoada para tentar de novo. Se ficar com você, estando magoada, vou querer me vingar e não quero te fazer sofrer. Acho que tem que ser uma separação mesmo, não quero que você me espere, provavelmente você não faria isso. Já que você quer tanto aproveitar a vida. – Ela estava chorando. — Fique livre para isso. Vou aproveitar a minha, mesmo sabendo que a única mulher que vou amar nessa vida é você.

— Só posso respeitar sua decisão. – Levantou e me puxou do sofá. — Mas eu vou te esperar sempre. Quando essa mágoa passar, vou te provar que posso te fazer a mulher mais feliz desse mundo. – Nem tive tempo de pensar e seus lábios pressionaram os meus. Um selinho demorado e salgado por causa das lágrimas, minhas e dela. — Eu amo você. Leve o tempo que quiser, mas você só vai confirmar o óbvio, nascemos para ficar juntas. – Saiu do apartamento e eu fiquei chorando.

Camila Cabello  |  Point of View

Acordei sozinha na cama.

— AMOR! – Gritei e Lauren saiu correndo do banheiro, pelada e molhada.

— O que aconteceu?

— Nada! Só queria dar bom dia, mas vendo você assim, eu quero várias coisas. – Ela me atirou o sabonete. Quase que me acerta no rosto. — Está louca mulher?

— Estou nervosa e você fica gritando.

— Desculpe amor. Eu pensei que você estava lá na cozinha.

— Vou surtar. – Me levantei e fui abraçá-la.

— Calma linda. Vai dar tudo certo. Vai terminar seu banho, que eu vou fazer nosso café e chamar o Greg.

— O que eu faria sem você?

— Isso você não vai saber nunca. Eu sempre vou estar aqui.

— A Tay me ligou, parece que a Cara não a perdoou.

— Vou ao apartamento dela depois.

— O café a babá já deve ter feito.

— Babá? Não era eu que cuidaria do Greg?

— É você, mas como eu tenho dedicado meu tempo ao centro, ela também faz limpezas e se ofereceu para me ajudar. E você se comporte, eu notei o jeito que ela te seca. – Nossa que alívio.

— Ai amor. Que bom que você percebeu, estava sem graça de te falar. Ela quer meu corpo nú. – Ela me deu um tapa.

— Você toma jeito. E é lógico que eu percebi. Eu cuido do que é MEU! Vou terminar meu banho e você me espera aqui. – Bati continência e ela gargalhou. Um pequeno tornado entra pela no quarto.

— BOM DIA PAI! – Gritou pulando no meu colo e me abraçando.

— Nossa quanta animação! Bom dia!