45. Entregue

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Cara Delevingne |Point Of View

Eu estava louca na Tay com aquele chapeuzinho, ela fica linda de todos os jeitos, mas hoje, ela se superou e aquela apresentação me deixou tão feliz, que minha empolgação está a toda.

— Porque está correndo amor?

— Quero chegar em casa logo. – Ela sorriu.

— O desempenho foi para despertar o teu lado romântico.

— Eu amei o desempenho, entendi o que você queria passar. Eu amo você Tay. – Falei a abraçando e ela me apertou tão forte que eu quase fiquei sem ar. — Aconteceu alguma coisa?

— Não. Eu só... Amo você. – Falou e colou nossos lábios em um selinho. — Amo tanto! – Acho que é o momento.

— Então casa comigo, vem morar comigo ou qualquer coisa, mas seja minha. – Percebi que seus músculos tencionaram e eu já sabia a resposta.

— Amor, já conversamos sobre isso. Eu sou sua e não precisamos de comprovantes para isso. Eu tenho 19 anos sua pedófila. — Às vezes eu me esqueço da nossa diferença de idade, já que ela é muito mais madura que eu. — Não vamos apressar as coisas, Ok? – Assenti com um suspiro pesado. — Vamos aproveitar esse momento. – Ela colou nossas testas. — E pode ter certeza, você será a pessoa com quem irei me casar e construir uma família. Mas tudo no seu tempo. Isso se você quiser esperar.

— Você sabe que eu vou esperar. – Falei denunciando o desapontamento em meu tom de voz.

— Vai ficar assim comigo mais uma vez e pelo mesmo motivo?

— Estou normal. Só vamos para casa.

— Não se você estiver irritada. Eu não quero me machucar de novo.

— Eu já disse que não vai acontecer de novo. Eu já me desculpei.

— Então me trata direito se não vou para casa.

— Sim senhora Comandante! – Falei fazendo continência e ela gargalhou do jeito lindo que só ela consegue e me encantando como sempre. — Vem, vamos logo, você vai tirar toda essa roupa e ficar só com chapéu.

— Não sabia que tinha fetiches.

Nem eu! – Pensei.

Quando chegamos ao apartamento, me sentei e esperei no sofá, porque sempre que Tay entra no meu apartamento, ela começa a organizar as coisas. Não entendo porque ela e a Camila implicam tanto, nem é tão zoado. Um pouco! Talvez!

Quando ouço a banheira ser ligada, minha imaginação voa longe, tentando adivinhar o que Tay está tramando. Ou talvez ela queira só tomar um banho.

— Mais calma?

— Estou. – Ela se aproximou e sentou do meu lado, me puxando para um beijo. Tirou minha blusa e quando eu fui fazer o mesmo ela se afastou.

— Eu quero fazer uma coisa hoje. – Sim, claro que quer, ela quer me matar.

— Tipo? – Ela levantou foi até a cozinha e voltou com uma cadeira.

— Senta. – Eu quase corri para cadeira e ela deu risada do meu desespero. Ela foi até meu quarto e voltou com uma gravata na mão. — Vamos brincar de provocar. Quer dizer... – Ela pegou minhas mãos e amarrou atrás da cadeira. — Eu vou provocar você. O quanto você aguenta sem me tocar amor? – Ela falou a última parte próxima a minha orelha e eu me arrepiei inteira. Está quente aqui, muito quente.

— Eu não aguento mais, pode me soltar. –
Ela soltou uma gargalhada

— Você e sua impaciência. Vou te ensinar que a calma faz bem. – Ela foi até meu aparelho de som e colocou uma música.

Começou a tirar a roupa, acompanhando o ritmo lento do começo da música e eu tive que apertar as pernas, para conter o desconforto terrível que sentia. Eu estava babando e agradecendo a sorte de ter uma namorada como ela. Ela é perfeita. Quando a música ganhou uma batida agitada, ela se aproximou de mim e começou a dançar, só com uma calcinha minúscula e o chapeuzinho dos infernos que a deixa 100x mais sexy e eu acho que vou gozar só com essa visão. Ela sentou no meu colo e me beijou com fúria, tão intenso e quente. Rebolou um pouco no meu colo e foi diminuindo a intensidade do beijo, parando ele, segurei seu lábio inferior entre os dentes e ela sorriu. Como ela estava com os seios descobertos, beijei seu pescoço e fui descendo, para alcançar um deles, mas ela foi mais rápida e saiu do meu colo.

— Não, eu não terminei ainda. – Foi até o banheiro e ouvi o barulho de água parar. Quando ela voltou, eu não contive o desespero, pois ela havia tirado a calcinha.

— Tay, por favor, eu preciso te tocar.

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