Camila Cabello | Point of View
Acordei com a porta sendo arrebentada. Eram meus filhos, parecendo uma manada de elefantes de tanto entusiasmo. Àquela hora da manhã.
— Parem! Parem! Saiam do quarto um pouquinho.
— Por quê? – Mer perguntou.
— A papa está pelada. – Automaticamente eles colocaram as mãos em frente aos olhos e foram saindo, bem lentamente e fecharam a porta. Comecei a beijar o rosto de Lauren. — Bom dia, princesa! – Ela apertou meu pescoço.
— Bom dia! Ótimo dia! Excelente dia.
— Excelente dia! Agora vamos nos vestir, tem dois pequenos tornadinhos nos esperando na porta. – Nos vestimos e eu os chamei. Eles pularam na cama.
— Papa eu quero ver os macacos. – Mer falou toda animada.
— Eu quero ver os leões! Vamos logo, papa!
— Hey! Eu existo aqui, ok? – Lauren falou cruzando os braços.
— MAMA CIUMENTA! ATAQUE DE BEIJOS!
— ATAQUE DE BEIJOS! – Mer gritou e pulou na mãe. E assim ficamos, beijando ela, até Lauren ficar sem ar e quase passar mal.
×××
Já no zoológico, eu ficava louca cuidando os meninos. Para eles não caírem, não correrem, não conversarem com estranhos e não comerem demais. Quando eu olhei na grade dos macacos, Mer estava conversando com um menino.
— Príncipe! – Ele veio até mim. — Olha lá! – Ele correu os olhos e cerrou quando encontrou Mer. — Vai lá! Já sabe o que fazer! – Ele fechou os punhos e assentiu.
— Não acredito no que estou vendo.
— Me deixe resolver as coisas, Lauren. – Ela gargalhou, talvez pelo meu tom severo demais para a situação. Greg chegou empurrando o garoto e pegando a mão de Mer. Não dava para ouvir o que ele dizia, mas ele apontou para longe e o garoto saiu correndo. — Esse é meu garoto.
— Camila, ele tinha a idade a Mer. O que de ruim podia acontecer?
— Amor, essas crianças de hoje em dia são loucas. Você não tem noção.
— Você não existe. – Falou me abraçando e Mer veio em nossa direção. Bati um high five com Greg e Lauren só gargalhava das nossas reações. — Vou comprar pipoca. Alguém quer? – Nós três levantamos as mãos e Lauren foi comprar. Estava olhando Mer perto da gaiola das araras e Greg me chamou.
— Papa... Olha lá. O pipoqueiro está muito sorridente pra mama.
— Verdade... Eu vou lá. – Cheguei abraçando ela por trás e lançando um olhar medonho para o pipoqueiro. Que arregalou os olhos e serviu as pipocas bem rápido. Quando nos afastamos.
— Acho que presenciei um momento de ciúmes agora.
— Não fica de risadinhas com pipoqueiros, que isso não acontece de novo.
— Eu não estava de risadinhas.
— Estou de olho em você, Lauren.
— Em vez de você ficar pirando ai nos seus ciúmes, porque você não me beija? – Parei em frente a ela e levei minha mão a seu rosto. Sentindo a pele macia. Deslizei meu dedo até fazer o contorno dos lábios dela e selei nossas bocas. Ela aprofundou o beijo e levou a mão livre até minha nuca.
— ECCCAA papa! Que nojo! Na frente de todo mundo. – Greg chegou nos assustando.
— Não é nojento. É romântico! – Olhei para Mer com os olhos arregalados e eu tenho a impressão que meu coração sofreu uma pontada.
— É nojento, Mer. É horrível! Só se faz depois de casar e por obrigação! Agora comam isso e nada de romances e beijos até os 26 anos.
— Não era 24? – Greg perguntou.
— Se reclamar de novo vai ser 30. – Lauren parecia que iria ter um ataque de tanto que ria.
— Quando eles namorarem...
— Não use namorar e nossos filhos na mesma frase, Lo. Não pelos próximos 20 anos.
Quando chegamos em casa, jogamos bola e depois fomos brincar de bonecas com a Mer.
— Porque esses dois bonecos estão sentados juntos?
— Eles namoram.
— Meu senhor, Mer! Quem falou isso?
— Tia Tay quando veio aqui semana passada.
— LAUREN! A TAY NÃO PODE MAIS VIR AQUI. – Depois de muita chantagem emocional, consegui que Mer colocasse o boneco bem longe da boneca dela e que eles não falassem em namoro pelos próximos dez anos.
Quando estávamos na sala de cinema, o telefone de casa tocou e Lauren foi atender. Ela voltou e colocou na viva-voz.
— Pode falar!
— Boa noite família Cabello Jauregui! Estou ligando tarde, mas é porque eu preciso muito da ajuda de todos vocês. Vocês topam me ajudar? – Era Cara.
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Aprendendo A Viver
FanfictionCamila Cabello e Cara Delevingne vivem nas baladas da vida, com 24 anos, elas não amadureceram ainda, agem como adolescentes, até que levam o emprego a sério, agora a vida pessoal delas é uma festa. O destino decidiu agir com as "alérgicas a relacio...