66. Devo Mudar?

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Cara Delevingne  |  Point of View


— Amor... Linda... Acorda amor... – Acho que eu morri e fui para o céu. Parece a voz da Tay. — Sério amor! Vamos sair, eu preciso comer algo e sua geladeira está vazia. – Caraca! Não foi sonho abri os olhos e olhei meu dedo.

— Eu estou noiva!

— Está minha vida! Eu estou com fome. Levanta!

— Você me dá uma canseira e não me deixa nem descansar direito.

— Sério amor! Eu vou morrer de fome.

— Quer que eu te ensine uma mágica?

— Qual?

— Pegue o telefone e peça comida. Eles entregam aqui.

— Grossa!

— Chata!

— Minha grossa!

— Minha chata!



Camila Cabello  |  Point of View



— Vem cá. – Puxei Lauren, depois de terminar a mini tour pelo centro e selei nossas bocas. — Você é a perfeição
personificada, mas toda empolgada, consegue ficar mais encantadora.

— Deixa de ser boba! – Falou corando e olhando para o lado.

— Sério, Lauren. Parece impossível, mas cada dia te amo mais. – Seus olhos marejaram. — O quê?

— Quando começamos a namorar, estava esperando o dia que você iria dizer que queria terminar, porque tinha cansado da vida de compromisso sério. O quê você fez? Me pediu em casamento. Depois eu pensei que você não seria uma esposa presente e não se importaria muito. O que você faz? Me trata como uma princesa durante todos esses anos. Me trata como no começo. Nada esfriou. Tudo mais intenso. O Greg... Tudo perfeito. Eu empenhada em algo que eu gosto e você deixa o seu emprego para me ajudar.

— Vida de casada é isso! Nos ajudamos, nos importamos. Nunca pensei que cansaria de você, meu único medo, era de não ser boa o suficiente. Eu não tinha idéia de como agir e o que fazer, mas eu nasci mesmo para ficar com você. Não imagino uma vida, onde eu não acorde ao teu lado, ou onde eu não leve uma bronca sua, por ter bagunçado a casa com o Greg. Espero te surpreender sempre positivamente. O amor eu tinha, o resto a vida ensina e você me molda.

— Você é real?

— Engraçado! Iria perguntar a mesma coisa. – Levei minha mão ate sua nuca e a puxei para um beijo. Um beijo calmo. Cheio de suspiros e mordidinhas. — Onde Dinah está dando aula?

— Vamos lá! – Pegou minha mão e me guiou até o fim do corredor. A porta estava aberta e Dinah com aquele jeito bem despojado, explicava algo para as crianças. Meu pequeno ria muito e conversava com uma menininha bonitinha.

— Esse é meu garoto! – Levei um tapa de minha esposa. — O que?

— Ele é novo para essas coisas. Ele só vai namorar com 28 anos.

— Ele vai namorar metade da cidade.

— Não mesmo. Não pense que vai ensinar suas regras babacas para ele. Ensine ele a tratar as mulheres como princesa assim como você me trata.

— Tudo bem! Você venceu! – Ela me deu um selinho e bateu na porta. Dinah estava sorridente.

— Atrapalhamos?

— Se cantarem fica tudo bem. Não é pessoal? – Um coro ensurdecedor preencheu a sala. Um pequeno furacão correu em minha direção, quase que eu não consigo pegar ele.

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