29. Minha!

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Camila Cabello |Point Of View



— O que? Mas porque, eu fiz alguma coisa errada? Eu posso concertar, só me diz o que eu há de errado. – Falei com todo o desespero do meu ser.

— Para Camila! É sempre assim, faz tudo que eu quero, sempre certinha e eu não quero mais isso. – Mas que porra que eu estou ouvindo. — O Louis saiu da prisão, disse que aprendeu muito lá e eu quero dar uma chance para ele. – O Louis aparece com um sorriso debochado no rosto.

— Lauren, isso é brincadeira né? Depois de tudo. Você é minha Lauren e sabe disso.

— Cabello, ela sempre foi minha, obrigado por distrair ela enquanto estive fora. Agora ela quer um homem de verdade de novo. Não uma aberração.

— Lauren... – Eu nem ligava para o que o Louis falava, eu só queria entender porque Lauren estava agindo assim e tentava não chorar. — Não faz isso comigo. – Ela levantou e abraçou ele.

— Foi ótimo te rever Cabello. – Eles se viram para ir embora. Mas Louis voltou. — Acho que você me deve algo. – Eu não tirei meus olhos de Lauren, então ele me acertou um soco no rosto e eu não revidei. Ele começou a me bater pra valer e eu nem me mexi. Não importava agora. Eu só pensava que Lauren era minha e não podia partir.

— Acordei assustada, Lauren ainda dormia, peguei o celular e eram quase 4h da manhã. Nossa! Eu não sou de rezar, mas agradeci a Deus por ser só um pesadelo terrível. Lauren estava de costas para mim, ela era minha, mas eu queria ter a mais absoluta certeza disso. Então, me aproximei dela, colando nossos corpos, esfregando meu membro em sua bunda e beijando seu pescoço. Ela se remexeu, resmungando uma coisa que eu não entendi e eu continuei. Comecei a passar minha mão pela lateral de seu corpo, a desci para barriga e subi ela para seu seio. Ela abriu um sorriso, aproximei minha boca de sua orelha.

— Pensei que não iria acordar. – Ela acabou com a pouca distância entre nós e começou a esfregar a bunda no meu membro.

— Para falar a verdade, eu pensei que estava sonhando, afinal não é toda madrugada que eu sou acordada por uma gostosa, me alisando desse jeito.

Desci minha mão até sua intimidade, ela gemeu baixinho e eu a acompanhei.

— Tão quente... Tão molhada... – Continuei massageando seu clitóris. — Fala que você é minha Jauregui. – Ela mordia o lábio com força para não gemer alto, eu aumentei a velocidade dos meus movimentos, puxei um pouco seu cabelo e ela apertou o lençol. – Opa! Ponto para mim. — Fala Jaurequi, de quem você é? Quem é sua dona? – Coloquei minha mão por baixo dela, até alcançar seu seio e apertei um pouco. Penetrei dois dedos, mas continuei massageando seu clitóris com meu polegar. Ela estava louca, se controlava o máximo para não gritar. — Não vai falar?

— E...u so...u s..ua Ca...be..llo! Só s..ua! Oh Céus! – Gemeu explodindo em um orgasmo.

— Fica de quatro para mim. -Falei com um tom autoritário. Ela prontamente me atendeu e ficou me olhando por cima do ombro. Com essa visão eu entendi o significado “de quente como o inferno”.

Repousei meu peito sobre suas costas e fui descendo beijos por ela. Ela ficou toda arrepiada e eu direcionei meu membro em sua entrada. Penetrei devagar, mas eu quero uma coisa mais selvagem agora, eu quero provar que ela é inteiramente minha. Comecei com movimentos mais rápidos, segurei sua cintura e comecei a estocá-la com força. O barulho do contado dos nossos corpos estava um pouco alto, mas liguei o foda-se. Eu quero tirar aquele sonho da minha cabeça. Mais forte, mais fundo, a Lauren apertou os lençóis com força e colocou a ponta do travesseiro na boca, o mordendo. Aquilo foi a minha morte. Ela também gosta debrutalidade. Bom saber! Senti-a ficando mais apertada em torno do meu pau e depois seu gozo me lambuzou. Ela repousou seu tronco sobre a cama. Eu sai de dentro dela, a virei, ela me olhou confusa, a puxei da cama, com uma certa brutalidade, fui caminhando com ela e a encostei na parede. Comecei um beijo voraz, desci minha mão até sua bunda, a impulsionando para cima. Ela colocou as pernas ao redor da minha cintura. A penetrei comecei forte dessa vez e mordi seu ombro. São minhas marcas que quero ver naquele corpo. Chupei seus seios, vai ficar marcado também. Se o outro deixava marcas da dor, eu quero deixar marcas de prazer.

— Você é minha Lauren! – Ela assentia, mordendo o lábio para não gemer. Eu parecia uma vitrola quebrada, porque só consegui afalar isso. Aumentei a força e a velocidade do vai e vem e ela arranhava minhas costas. Ela rebolou um pouco. — Is..so continua. – Ela rebolou mais, aquilo era o céu. Quando sentiu o orgasmo dela chegar, segurei firme seu rosto. — Olha para mim. – Ela apertou os olhos. — Lauren, olha pra mim agora. – Ela abriu os olhos que
estavam escuros e brilhantes. Eu gozei, e dessa vez sim, como um animal e não me importei de gemer o nome dela alto. Fiquei assim recuperando o fôlego e acalmando minha respiração.

— O que deu em você? – Ela perguntou completamente ofegante.

— Foi ruim? – Ela soltou uma risada.

— Foi tudo, mesmo ruim. Mas o que aconteceu? Nunca te vi desse jeito.

— Eu não sei Lauren. Eu sonhei com você terminando comigo. Eu pensei que fosse morrer. Não posso te perder Lauren. – Ela me apertou.

— Meu amor! Eu estou aqui, você não vai me perder. Olha para mim. – A fitei com os olhos marejados. — Eu sou sua!

— Levei uma tremenda surra no sonho e nem me importei. Ver você indo embora doeu muito mais.

— Mas é fofa mesmo. Eu amo você. Nunca vou ir embora. – Colou nossos lábios e eu a carreguei em direção da cama. Antes de dormir, eu pensei no que realmente está acontecendo. Não faz nem dois meses que conheço Lauren e estou dando ataque de pelanca. Preciso mudar meu jeito, não quero que ela pense que sou uma
desesperada e se assuste como no sonho. Talvez isso seja um sinal.

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