24. Com Classe

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Camila Cabello| Point Of View


Marina estava com a mesma expressão de coitada de antes, como ela não sabia que havia câmeras lá? Que otária! Puxei Lauren pelo braço e falei no ouvido dela.

— Amor, não vai bater nela, ela pode te processar e eu não quero te ver só duas vezes por semana. – Ela sorriu.

— Não vou bater nela, mas ela vai me ouvir. – Assenti e continuei caminhando.

Ela parou na frente dela e começou.

— Então, Marina, a Cabello te agarrou a força? – Ela assentiu. — Bem que você queria né sua puta? – Marina arregalou os olhos. — Essa empresa, como todas as outras, tem câmeras, sua burra. Eu vi tudo que aconteceu. – O desespero nos olhos dela era até engraçado e Lauren só faltava espumar pela boca.

— Me desculpe Lauren. Mas a Cabello ficou com todas as minhas amigas e me disseram que ela era fácil... – Me senti ofendida aqui e Lauren a interrompeu.

— Para! Para! Para! Eu não quero saber o que você, nem o que suas outras amigas putas falam da minha namorada. Eu sei que é difícil, olhar essa barriga definida – Ela me puxou e levantou minha blusa. — Essa bunda maravilhosa. – Ela me virou de costas e passou a mão na minha bunda. — Fora que ela é linda né? Esses traços latinos
enlouquecem qualquer uma. – Falou me virando de frente de novo e eu devia estar parecendo um pimentão nessa hora. — E também, tem esse brinde enorme e que ela sabe usar muito bem. – Falou apertando meu membro sobre a calça e a Marina me olhava como um leão faminto. – Desculpa decepcionar você e as outras putas que tiram a calcinha pela cabeça por ela, mas tudo isso é meu. Aquela Camila morreu, essa aqui é só minha e ninguém vai usufruir do meu material. Ela me escolheu. – Ela se aproximou de Marina e encarou-a. — Você disse que eu não sou tão mulher quanto você, mas quem fez ela gozar como um animal na sala de segurança fui eu. – UOU! UOU! UOU! Meu amigo até fisgou com essa. Isso está melhor que pornô. – Ela me venera. Então respeite isso e não tente nada com ela novamente. Ou você além de perder o emprego, vai ficar com essa carinha de puta toda deformada. Entendido? – Essa Lauren, não é a fofa com quem eu estou acostumada, mas eu estou adorando essa também.

— Sim. Você não vai me despedir?

— Não! – Eu e Marina a fitamos confusas. – Você vai ficar aqui continuar trabalhando para mim e cada vez que a Cabello entrar por aquela porta, você vai lembrar que ela tem dona. – Falou apontando o dedo na cara dela. — Ok? – Ela assentiu. Porra! Eu estou louca dentro da calça só de ver a Lauren assim.

Liguei o foda-se e ataquei os lábios dela ali mesmo. Esse beijo foi UOU! Mas tipo UOU mesmo. Quando me separei dela ela não abriu os olhos e a Marina tinha o queixo caído.

— Está dispensada! – Falou e Marina se retirou.

— Desculpa, é que você ficou toda sexy irritada e eu não consegui me controlar.

— Desculpar? Depois de um beijo desses? Eu deveria te agradecer.

— Tenho que ir. Você veio de carro? – Ela assentiu. — Que pena! Eu poderia te levar.

— Se eu adivinhasse teria vindo com meu pai. – Sorri.

— Vou me arrumar lá na Cara e depois passamos lá, para pegar vocês. Ok?

— Perfeito. – Ela fez um bico fofo. — E a saudade como a gente faz?

— Minha linda, eu não sei. Eu já estou com ela aqui. – Coloquei a mão em meu peito. — Só de imaginar que vou ficar longe de você.

Trocamos mais beijos, mas eu tinha que organizar as coisas. Eu não sei bem o que fazer. Me despedi dela e ela ficou fazendo aquele bico fofo.

Vai ser especial, vou ter que arrastar a Cara para pedir a Tay, não que ela não ame ela ou não queira fazer isso, mas a insegura da relação delas é Cara. Às vezes eu penso que a Tay é o macho da relação. Cheguei ao apartamento da Cara, eu tenho a chave, entrei ela estava dormindo atirada no sofá e eu me lembrei daquela manhã que ela me acordou lá em casa. Então procurei um balde, naquela zona, tipo eu não sei como ela consegue viver nessa bagunça toda. Achei um enchi de água e me aproximei do sofá. Ela estava tão bonitinha dormindo, que pena se alguém jogasse um balde de água nela. Opa! Agora foi.

— O que? – A coitada pulou e quando virou para mim. — Sua desgraçada! Cabello, você é louca? Eu vou te matar. – Falou correndo atrás de mim e eu tentava fugir, mas com aquela bagunça toda eu tropecei em algo e cai. Ela veio e chutou minhas bolas. Deus! Ela vai me deixar impotente desse jeito.

— Porra Cara! É sempre aqui que você chuta, sua vadia, eu quero ter filhos ainda.

— É o lugar que eu sei que dói e vai fazer você pensar, antes de fazer isso de novo.

— Eu só me vinguei! Você pode eu não?

— Sim. – Neguei com a cabeça.

— Vamos ao shopping, temos que comprar alianças e você tem que me ajudar a pensar, em um jeito para pedir as meninas em namoro. – Ela arregalou os olhos. — Não me diz que você vai enrolar a Tay por mais tempo. – Ela abaixou a cabeça. — O que houve?

— Eu tenho medo de fazer isso. E se ela não aceitar pensar que estamos indo rápido demais. Sei lá. Eu não quero levar um toco. Não ria de mim.

— Hey! Eu sou sua amiga. – Ela pegou minha mão, me levou no banheiro, sentei no vaso e ela tirou a roupa, entrando no banho. — Eu tenho certeza que as duas vão aceitar. – Ela negou com a cabeça. — Por favor, Cara! Você é tão passiva e insegura assim? O jeito que a Tay olha para você, ela está tão na sua. Deixa de insegurança! Caso ela diga não, vocês vão terminar por causa disso? – Ela me encarou. — Claro que não, é só esperar mais um pouco e tentar de novo.

— Ok! Mas o que vamos fazer?

— Você tem algo em mente?

— A gente podia cantar para elas. Você já cantou para a Lauren?

— Não! Ela cantou para mim. Ela canta bem pra caralho. Eu cantei no carro com ela, mas o som estava alto para ela notar minha voz. E você?

— Não também!

— Vai ser uma surpresa.

— É! – Ela Estava Muito Pensativa.

— Relaxa Cara! Nós estamos aprovadas pelo nosso sogro! – Ela me olhou, com aqueles olhos lindos arregalados. — Eu pedi permissão por nós duas.

— O que? Meu Deus Camila. Eu estava me tremendo toda, pensando que eu teria que pedir.

— Sou rápida. Mas ele deixou bem claro, que se magoarmos ela, ele nos mata. – Ela engoliu em seco. – Então eu dei a minha palavra a ele. Se comporte ou mancha meu nome também.

— Que isso! Eu não seria capaz de magoar minha morena. – Ela pensou. — Vamos colocar um piano e um violão no restaurante Japonês. – Eu assenti. — Que música?

— Essa é a parte difícil, tem que representar os dois relacionamentos e eles não são parecidos.

— São sim! Amor à primeira vista, mudar totalmente e amadurecer.

— Se você não estivesse pelada, eu teria te achado fofa agora.

— Pare de admirar meu belo corpo Cabello. Eu sei que é difícil, mas eu sou comprometida e não quero ver seu soldado em posição de sentido. – Ela fez uma cara de nojo e eu gargalhei.

— Cara, para com esse preconceito e você ia adorar brincar com ele. – Ela revirou os olhos.

— Você é uma convencida Cabello.

— Vamos logo!

Fui para sala e esperei ela se arrumar. Saímos, eu contei a história da secretária louca da Lauren e ela disse que se fosse a Tay tinha arrebentado ela. Compramos as coisas, preparamos tudo correndo e eu fui em casa tomar um banho. Eu tenho certeza que as vão aceitar. Espero não me decepcionar.

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