Aprendendo A Viver

107. Raiz do Problema

Camila Cabello  |  Point of View

Depois da consulta, aproveitamos para jantar.

— O que você achou? – Lauren me perguntou.

— Não sei. E você?

— Achei bom. Ela é calma e me deixou a vontade.

— Talvez... Mas eu não quero falar sobre... Você sabe.

— É preciso, Camz. Vai ser bom pra você. – Assenti e continuamos jantando. Pegamos as crianças na casa dos meus pais e fomos para casa. No outro dia, começaríamos a trabalhar de novo. Lauren só pela manhã, para ficar com as crianças à tarde.

×××

Na manhã seguinte, Débora me inteirou de tudo que aconteceu no tempo que eu fiquei fora. O dia passou rápido, foi incrível chegar em casa e ser recebida por meus baixinhos. Ajudei o Greg com o dever e Lauren fazia o jantar deles. Hoje era meu dia de sair, mas não estava com vontade. Quando Cara chegou para me buscar, ela foi ver as crianças enquanto me despedia de Lauren. Ela rodeou os braços em meu pescoço e eu repousei minhas mãos em sua cintura.

— Não quero ir...

— Também não quero que você vá, mas é necessário. – Falou escondendo o rosto no meu pescoço.

— Vamos? – Cara voltou e eu assenti, entrelacei meus dedos nos cabelos dela e a beijei. Cara me puxou pelo braço. — Vamos! Vamos! São só algumas horas.

— Amo você!

— Também amo você!

— No bar, começamos a jogar poker e ouvir Chris reclamar que precisava de uma namorada. Fora isso, até que estava divertido e passou rápido. Quando cheguei em casa, estava tudo escuro. Passei pelo quarto de Greg dei um beijo em sua testa e depois fui até o quarto de Mer, fazendo o mesmo com ela. Lauren dormia, tomei um banho e me deitei ao seu lado, a abraçando e expirando seu cheiro maravilhoso. É como uma droga. Sinto falta dela o tempo todo e não vejo a hora de ficar assim com ela. Ela se virou me abraçando e beijou meu pescoço.

— Como foi?

— Foi legal, mas seu irmão precisa arrumar uma namorada.

— Eu vivo falando isso a ele.

— Mas eu tenho uma coisa em mente.

— O quê?

— Acho que vou apresentar a Cléo pra ele.

— Sim! Claro! Ela larga do seu pé e ficamos todas bem.

— Ela não está no meu pé.

— Você me entendeu.

— Sim, meu bebê! – Conversamos bastante, até ela pegar no sono.

Na manhã seguinte, acordei e me arrumei. Estava um lixo, já tinha me acostumado a acordar tarde e sem o barulho irritante do despertador. Desci e o café estava pronto. Lauren estava impecável, como ela consegue acordar cedo, arrumar as crianças, fazer o café e parecer mais linda a cada manhã?

— Vai buscar sua mochila e chame sua irmã.

— Bom dia, papa!

— Bom dia, príncipe. – Ele me abraçou e subiu para o quarto. Abracei Lauren. — Bom dia, princesa!

— Bom dia, Camz! – Selei nossos lábios.

— Hoje é seu dia de sair.

— Não queria ir.