89. O chute

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Lauren Jauregui  |  Point of View




Camila deitou a cabeça no meu colo e eu fiquei fazendo carinho nela por um tempo. Mas o volume enorme dela estava me desconcentrando.

— Amor... – Ela me olhou. — Seu pau está duro.

— Ele sempre está amor, faz que nem eu e ignore! – Levei a mão até ele e ela arregalou os olhos. — O que está fazendo?

— Nada amor, só fica quietinha. – Coloquei a mão dentro da cueca dela e comecei a massagear seu membro.

— Isso amor... – Ela mantinha os olhos fechados e mordia o lábio. Cena mais sexy não existe. Ela começou a mexer o quadril. Então me sentei sobre sua ereção e comecei a rebolar. A beijei e ela retribui a altura, pegando minha bunda e apertando. — Se continuar assim eu vou gozar. – Tirei sua cueca e minha calcinha e voltei àquela posição. Guiei seu membro até minha entrada e fui sentando. Ela foi se movimentando devagar. Aproximei minha boca da orelha dela e comecei a gemer. Ela não estava diferente e pelo tempo que não rolava nada, logo ela gozaria.

— Oh Céus Lo! Cacete! Como você é gostosa! – Falou apertando os olhos.

— Você q...ue é amor. Eu Es...tou qua...se! – E gozei, ela estocou duas vezes e também chegou lá.

— Lo, como eu senti tua falta!

— Desculpe, Camz. Eu não me sinto a vontade agora que estou engordando e eu sei que você não se importa, mas é coisa minha.

— Tudo bem amor! Mas... A gente pode fazer de novo?

— Podemos fazer quantas vezes você quiser.

— Yeaahhh! – Ela me olhou. — Desculpe, foi infantil!

— Não! Foi fofo! – Ela deitou sobre mim. Me olhou nos olhos e ficou um tempo assim. Levou a mão até meu rosto e acariciou minha bochecha com o polegar. Fechei os olhos. — O que foi?

— Eu nunca vou me acostumar! Você parece mais linda a cada manhã.

— Para, Camz!

— Mas é sério. – Me beijou, não com a volúpia que costuma ser antes do sexo. Era calmo, era diferente, não sei por que, mas era. — Amo você!

— Também te amo, Camz!

— Nunca vi mulher mais linda. – Distribuiu beijos por meu pescoço. Foi descendo e beijando meu corpo inteiro. Se ajoelhou entre minhas pernas e arranhou a parte interna delas. Eu já estava louca novamente. Precisando dela. Ela se curvou e soprou minha intimidade. Levou a língua no meu clitóris e deslizou ela delicadamente por ali. Desceu até minha entrada e enfiou ela. Enquanto isso prendia meu clitóris entre os dedos. Meu ventre contraiu e o formigamento mais que familiar tomou conta dele. Meu corpo se contraía em espasmos e eu gritava o quanto aquilo
estava maravilhoso. Sempre é maravilhoso e ela sabe disso. Ela se deitou sobre mim novamente. — Amor... – Fiz um barulho nasal para ela prosseguir. — Aguenta mais uma? – Assenti, ainda de olhos fechados. Ela direcionou o membro até minha entrada e esfregou o mesmo em meu clitóris. Abracei ela forte e falei perto da orelha dela.

— Mete esse pau gostoso em mim. – Ela tremeu gemendo.

— Acha meu pau gostoso, princesa?

— Muito! Tão grande e grosso. Ele é delicioso e só meu. Não é? – Falei o mais rouco e sexy que consegui.

— Nossa, Lauren! Adoro quando você fala assim! Lógico que ele é seu. Eu sou toda sua! – Peguei seu rosto e colei nossas testas.

— Agora é a hora que você me fode gostoso! – Ela apertou os olhos e direcionou o pau até minha entrada. Foi metendo devagar, até entrar por completo dentro de mim. Ficou um tempo me olhando nos olhos. Me deu um selinho e distribui beijinhos por meu rosto. Levei minha mão em sua bunda e a outra deixei em sua costas. Conforme
ela se movimentava, eu apertava aquela bunda perfeita e cravava as unhas em suas costas. Os movimentos foram ficando mais intensos. Ela acertou meu ponto e conforme meus gemidos foram aumentando ela aumentava a força.

Mais uma vez, meu ventre contraiu e eu segurei um pouco. É vergonhoso gozar tão rápido depois da segunda, mas a Camz é mesmo a rainha do sexo. Ela sabe o que fazer e me conhece muito bem. Ela colou a testa suada na minha.

— Abre os olhos, Camz! – Assim ela fez e gozamos assim, nos olhando e falando um milhão de frases de amor. Ofegantes e suadas.



Tempos depois...



Falta pouco para o bebê nascer. Eu estou amando essa gestação, eu sou tão paparicada pela Camz, ela vive para me
agradar. Ela realmente nasceu para mim. Ela sabe só de me olhar se estou com dor, enjoada, cansada ou triste. Eu não tenho reclamação nenhuma para fazer dela. Ela nasceu também para ser mãe/pai! O Greg a venera e ela não deixa ele fora de nenhuma decisão sobre o bebê. Anda com ele pendurado para todos os cantos. Ela parou mesmo de trabalhar e fica me ajudando no centro e cuidando de casa. Renan e Cara debocham um monte dela, mas ela não está nem aí. Ela ama nos mimar e nós amamos ser mimados então... Tudo está perfeito. Estava lembrando à primeira vez que Meredith chutou...

~Flashback On~

Camz, me trouxe o café na cama. Deitou entre minhas pernas e começou a falar com minha barriga. Alisando ela de um lado a outro, como fazia todas as manhãs. Eu senti uma coisa e acho que ela também, porque ficou estática. Depois começou a alisar novamente e eu senti de novo. Ela levou à mão livre a boca e os olhos dela já estavam marejados. Eu não estava diferente.

— Ela chutou, amor? Você sentiu? – Ela não continha as lágrimas e eu muito menos.

— Chutou sim! Chutou. – Ela me abraçou e depois beijou minha barriga.

— Hey, princesinha! Você está me sentindo? – Falou com o ouvido colado na minha barriga, como se ela fosse entender mesmo. Mas o mais incrível foi que ela chutou de novo. — Papa te ama e estou louca para ver seu rostinho! – Eu estava chorando que nem uma criança, vendo essa interação e ela ficou um tempo aproveitando até o bebê cansar.

~Flashback Off~

Agora ela e Greg estão montando o berço rosa e extremamente feminino que a Camila escolheu. Ela está bem perdida na verdade, ainda bem que Greg tem jeito com manuais. Ela está com um moletom e bermuda. Um boné virado para trás. O Greg está do mesmo jeito, só com o boné virado para o lado. As coisinhas mais fofas do mundo.

— Não é assim, príncipe!

— Claro que é! Olha aqui. – Colocou o manual na frente de Camz, que tinha várias peças espalhadas ao seu redor.

— Não é para baixo, isso não vai ficar reto. – Falou mostrando as peças juntas.

— Mas a mama disse que não pode sobrar nenhuma peça.

— Que sua mama falou o quê! Ela não manda nada nessa casa.

— Como é? – Os dois me olharam e Camz arregalou os olhos.

— Na...da amor! – Greg parecia que ia ter um ataque de tanto que ria. Me aproximei dela e ela levantou rápido.

— Quem manda nessa casa? – Greg ficou olhando bem no rosto dela.

— Você, princesa! Lógico! – Ele gargalhou e Camz ficou com uma expressão impagável.

— Acho bom!

Assim eles passaram a manhã até montar o berço e sem deixar nenhuma peça de fora. Como eu ordenei.

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