42. Acabou

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Lauren Jauregui | Point of View



Depois de uma longa conversa, combinando o que iriamos fazer. Decidi ir comprar uma roupa para o luau. Fiquei andando no shopping até achar um que combinasse com a ocasião. Quando abri o carro e coloquei as sacolas no banco de trás, sim “as” sacolas, sou consumista, quando saio para comprar uma coisa, compro vinte e não me julguem.

Quando fechei a porta, senti meu braço sendo puxado e fui jogada para dentro de um carro estranho. Tentei sair, mas as portas foram trancadas. Gritei, mas parece que o estacionamento está vazio.

— Mas que porra é essa?

XX: — Não fale palavrões, sua mãe não te ensinou boas maneiras? – Falou entrando no carro. Reconheci, o tal de Keegan.

— Você é louco? O que você quer? – Ele deu partida no carro e saiu. — Para onde você está me levando?

— Para um hotel. Sabe Lauren, a Camila está muito feliz ultimamente e eu não gosto disso.

— O que você vai fazer? – Eu estava com muito medo. – Porque não a deixa em paz?

— Bom, eu não vou precisar fazer nada para conseguir o que eu quero. Vou levar você para lá e depois uma amiga vai avisar sua noivinha onde estamos. – Amiga? Quem será que está metida nisso? O ser humano consegue ser muito desprezível quando quer e ainda por cima, recebe ajuda para isso. — Eu nunca vou deixar a Cabello em paz. Aquela aberração sempre consegue o que quer isso não é justo

— Ela não é uma aberração, ela é a melhor pessoa desse mundo, você sim é uma aberração, uma pessoa que não suporta a felicidade alheia e ela vai te arrebentar. – Falei rindo, mas o riso saiu mais de nervoso de que qualquer outra coisa. Ele parou o carro e veio para o banco de trás. Amarrou minhas mãos e pés. Tentei me debater, mas ele conseguiu me aplicar uma injeção. — O que é isso?

— Minha querida, você vai acordar meio tonta e provavelmente nua, em uma cama comigo e quem vai te acordar? Sim, sabemos o que a Cabello vai pensar sobre isso. – Senti meus olhos pesarem, tentei não dormir, mas foi impossível. Isso era o fim, a situação era inexplicável, eu já estava acostumada com a felicidade, sabe a felicidade que faz a gente querer chorar de tão boa que é? A Camz não entenderia e eu não vou julgar ela por isso. Ela vai ficar tão magoada. Eu morreria no lugar dela.

— Por favor! Eu não poss... – Apaguei. Não posso perdê-la. Eu queria ser forte e ter revidado. Sou uma fraca, física e mentalmente.

Camila Cabello | Point of View



Tomei banho, vesti um colete que eu sei que tem um efeito muito relevante sobre Lauren e passei um uma floricultura antes de chegar na casa dela. Comprei três buquês, uma para cada dama daquela casa. Chegando lá, foi meio difícil tocar a campainha e segurar tudo ao mesmo tempo. Clara abriu a porta e eu entreguei um a ela. Tay desceu as escadas e eu entreguei outro a ela. Ela começou a reclamar que Cara nunca fazia o mesmo. (Desculpe amiga te arrumei um problema). Perguntei por Lauren e ela me disse que ela foi comprar uma roupa para um luau, o qual eu descobri que vou agora e fiquei ali conversando com as duas. Eu estava ansiosa e com uma dor no peito esquisita. Não via a hora de ver a Lauren, eu tinha acabado de ver ela, mas eu estava angustiada com sua ausência. Falei da casa que escolhemos e elas vibraram curiosas.
Disse que assim que assinar a escritura, elas vão conhecê-la. Clara contou que os convites estavam prontos e eu podia ir pegá-los. Achei estranho, pois eles estavam tão envolvidos com isso, não deixavam Lauren e eu fazer nada a respeito do NOSSO CASAMENTO. Mas era engraçado os ver discutindo e correndo por cada detalhe.

— A Laur está demorando. – Clara falou preocupada.

— Também acho, vou ligar para ela. – Pegou o celular e o levou até a orelha. Depois de um tempo. — Não, ela não atende. Vamos até o shopping que ela foi, Cabello?

— Claro. – Saímos e quando chegamos ao estacionamento o carro dela estava lá.

Andamos por todo o shopping e nada dela. Eu já estava cansada de caminhar. Tay disse que era melhor avisar a polícia. Concordei. Levei-a para a casa dela. Ela não queria que eu dirigisse mais, pois estava tremendo. Eu estava com tanto medo de que tenha acontecido algo com Lauren. Meu coração estava apertado. Eu continuava angustiada e não conseguia pensar direito. Fiquei sentada no carro, Tay estava tentando me acalmar, mas eu não entendia nada do que ela falava e ficava só olhando para seu rosto. Quando voltei à realidade, percebi que agindo assim não ajudaria em nada. Quando fui pedir para rastrearem o número de Lauren, o meu chamou.


~Ligação on~

XX: — Oi Cabello! – Era uma voz feminina

— Quem fala? – Eu conhecia aquela voz, mas não lembrava de onde.

XX: — Não importa, sabe onde sua noivinha está?

— Não sei. Mas é melhor ela estar bem.

XX: — Ela está muito bem eu diria. Porque não vai conferir. – Me deu um endereço e o numero do quarto.

~Ligação Off~


Convenci Tay, que estava normal, na medida do possível. Quando cheguei ao hotel, fui até o quarto indicado e a porta estava destrancada. Quando abri a porta, Lauren estava nua, deitada e dormindo. Ao seu lado estava um homem, também nu e virado de costas. Fiz a volta na cama e vi que era Keegan. Ele abriu os olhos e sorriu para mim. Não fiz nada, e fui até Lauren.

— Lauren... – Toquei seu braço. — Lauren acorda. – Falei a cobrindo. Ela abriu os olhos assustada e olhou para o lado. — Você está bem? – Me afastei e comecei a juntar suas roupas do chão.

— O que está acontecendo? – Ela notou que estava nua e olhou para o Keegan. — Camz eu juro que não fiz nada... – Ela foi interrompida

— Não precisa negar, já que ela nos pegou no flagra é melhor confessar.

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