Camila Cabello | Point of View
— Ou melhor... Se for sobre os nossos filhos, Lauren tem que estar presente.
— Não acho correta essa forma de vocês criarem os filhos.
— Que forma?
— De tudo é permitido. Sempre dizem sim... Eles não têm limites. Mer não é lésbica, ela só quer a atenção que Greg roubou de vocês se assumindo. Isso está mais do que na cara.
— Mer é uma adolescente confusa... Quem não foi? Ela está experimentando e ela não precisa roubar a atenção, nós mais que nos dividimos isso entre eles. – Lauren falou.
— Ela era a venerada e do nada você surta em atenções para o Greg. Isso não é estranho?
— Não. Acho que está mais estranha essa preocupação agora. – Lauren falou e eu apenas observava a discussão delas.
— É disso que eu estou falando! – Minha mãe disse apontando pra mim. — Você não opina em nada em casa? Fica acatando tudo que Lauren fala?
— Lauren passa mais tempo com eles, ela tem esse direito, não posso chegar só à noite em casa e começar a ditar regras.
— Você tem que pensar nas coisas Camila. Você está a frente da empresa, como será quando sair nos jornais que seus filhos são gays? Isso prejudicaria você.
— Mama... É melhor a senhora ir até a cozinha e pedir desculpas para meus filhos se você os ofendeu de alguma forma. Sabe muito bem que se eu tiver que escolher entre a felicidade dos meus filhos gays e a empresa... Não pensaria duas vezes. Lauren e eu estamos dando nosso melhor pra conciliar tudo e nossos filhos terem a liberdade de se abrirem e eles confiarem em nós duas é um indicativo que estamos indo muito bem, obrigado. O dia que precisamos de ajuda... Pediremos.
Mas está tudo sobre controle, Lauren manda em mim e na casa. E funcionou bem durante esses anos. Se preocupe com Sofi e pense em Cara, quando ela souber que você repudiou a sexualidade dos meus filhos... Vai pensar o que da mãe de criação?
— Não tinha pensado nisso... Bom, continuo achando errado. Fora tudo isso, eles vão sofrer com o preconceito.
— Vão sofrer sim, mas vão ter as mães em casa para confortá-los. E espero que a família toda. – Ela me abraçou.
— Por mais loucura que seja... Melhor aceitar isso. Não quero sair do convívio de meus netos.
— Melhor mãe. Não desafie Lauren novamente na casa dela. Isso é inadmissível.
— Essa sua esposa... – Ela disse olhando pra Lauren e indo a abraçar. – Parece uma leoa quando o assunto é você. – Lauren sorriu e retribuiu o abraço. — Desculpe.
— Tudo bem. Agora vamos voltar, antes que nossos convidados se debandem.
— Sim. – Minha mãe saiu do quarto e eu olhei incrédula pra Lauren.
— Que porra foi essa? – Perguntei e ela gargalhou.
— Acho que é mais pela empresa.
— A empresa... Aquela empresa sou eu. São as sapatas das nossas irmãs, era um monte de nada antes de nós.
— Todo mundo sabe disso.
— Se meus filhos quiserem andar pela rua enrolados em arco-íris, eles vão andar. Ninguém tem nada com isso.
— Calma Camz. Esquece isso.
— Não vou esquecer. Não vou mesmo. – Ela selou nossos lábios. Pedi passagem com a língua e ela cedeu. A empurrei até a porta e segurei suas mãos sobre sua cabeça.
Ela se inclinou, aumentando a intensidade e se desprendeu de minhas mãos, deslizou elas por meu tronco e tirou minha camisa. Tirei o vestido folgado que ela usava e ela abriu minha calça, trancando a porta depois.
Ficamos nos encarando por um tempo, ela tocou meu rosto e eu sorri.
— Eu te amo tanto, Camz. – Puxei ela pra perto e dei um selinho demorado nela.
— Eu também te amo demais, princesa. Cada dia mais. – Ela me puxou pela nuca e desta vez o beijo foi mais sensual... Ela serpenteava a língua indecentemente sobre a minha.
Levei minha mão até sua bunda e a apertei forte sua carne, onde impulsionei seu corpo para cima. Ela enlaçou minha cintura e comecei a estimular os seios rijos dela. Lambia e mordiscava os bicos, enquanto a mão dela alisava minha extensão coberta pela cueca. Abaixei minha cueca e arredei sua calcinha, a penetrando devagar. Ela cravou as unhas em meus ombros e apertou os olhos, enquanto gemia baixo. Fiquei um pouco parada, depois de entrar por completo dentro dela, pois sempre fico tonta de prazer quando faço amor com ela.
Comecei a me movimentar e ela me acompanhou rebolando gostosamente. Depois de um tempo, ela me pediu mais
velocidade e eu prontamente atendi. Nossos ofegos e gemidos eram abafados com beijos e chupões. Estava suando, o quarto estava quente e preenchido com o barulho de nossos corpos se chocando. Uma gota de suor escorreu pelo tronco dela e passeou pelo vale de seus seios. Lambi ali e percorrendo o caminho contrário dela. Ela pegou meu dedo e levou a boca, o chupando demoradamente enquanto me olhava nos olhos. Senhor... Isso acabou comigo. Estava perto do ápice, aumentei meus movimentos para ela chegar comigo. Ouvimos batidas na porta.— Parem de se comer... Vocês estão recebendo... – Cara disse e antes que eu respondesse alguma coisa.
— Cara... Cala a boca e some daqui antes que eu te estrangule. Vou matar você se a Camila não me fizer gozar.
— Opa... Para Lauren me xingar a coisa está séria. Desculpem. – Novamente a tontura veio e tive que me escorar na porta. Lauren gozou e eu cheguei junto com ela. Ela me abraçou forte e mordeu meu ombro. Ficamos assim por um tempo.
— Camz... Você ficou tonta de novo? – Neguei. – Não mente pra mim, Camz.
— É fome, Lo. Estou faminta.
— Vamos ter que consultar um médico, Camz. Isso está se tornando frequente.
— Não é nada, amor. Vem que eu vou te ajudar com o banho. – Tomamos um banho e depois voltamos para os convidados, que pareceram não se importar com nossa ausência.
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Aprendendo A Viver
FanfictionCamila Cabello e Cara Delevingne vivem nas baladas da vida, com 24 anos, elas não amadureceram ainda, agem como adolescentes, até que levam o emprego a sério, agora a vida pessoal delas é uma festa. O destino decidiu agir com as "alérgicas a relacio...