145. Tudo Apagou

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Camila Cabello  |  Point of View




— Nem pensar, Camila.

— Mas eu estou bem. Já estou correndo e fazendo sexo, nada de tonturas.

— Não estou brincando, Camila. Não é uma doença, mas não tem nome por nada. É perigoso. É tão ruim ficar em casa? – Troy falou irritado.

— Não é, mas eu queria trabalhar.

— Você não pode. Facilite as coisas. Deite na rede e leia um livro.

— Ok. Vocês são chatos. – Disse e saí da sala dele.

Voltei para casa e fiz o que ele mandou. Coloquei uma rede nos coqueiros ao lado da piscina, mas nada de livros, coloquei uma música. Acordei com meu braço sendo puxado, era Rams.

— Oi meu reizinho. – O peguei e coloquei ele sobre minha barriga, ele me abraçou e depois ficou sentado.

— Oi papa.

— Como foi a aula?

— Foi legal. A professora me falou que você deixou a festinha da turma ser aqui.

— Deixei. Porque você não me contou que queria?

— Papa... Acredita que eu esqueci? – Ele me perguntou em um tom completamente indignado.

— Acontece, rei. Acontece.

— Eu ganhei. Apostamos quem acharia a papa primeiro e eu ganhei.

— Claro que ganhou. – O apertei bastante e ele retribuiu. — Você é o soberano desta casa... Meu caçulinha.

— Por 40 segundos. – Ele disse orgulhoso.

— Isso. Meu caçulinha por 40 segundos.

— Vamos ficar quietinhos aqui e sozinhos. – ele disse sussurrando e eu assenti. Fiquei fazendo carinho no cabelinho dele enquanto ele tocava meu rosto.

— Lá estão eles. – Mer gritou. E quando notamos, toda a família estava nos observando.

— Oi amores. – Falei e recebi um beijo de cada um. — Como foram na escola?

— Aí começou aquela falação. Eu sorria olhando a empolgação deles falando.

— Ok meus amores. – Lauren chegou, com um vestido soltinho e cabelos molhados. — Vão para um banho e depois continuam a contar as novidades no jantar.

— Ahhhhh – Eles gritaram.

— Bom... Eu estou morrendo de saudade da papa de vocês. Eu vou dar um beijão nela mesmo que vocês fiquem aí.

— Ecaaaaa – Eles disseram levantando. Greg se abaixou e Mer pulou nas costas dele e eles saindo. Rams estendeu os braços para a mãe que prontamente o pegou.

— O meu reizinho. – Falou enchendo ele de beijos e ele sorria abobado para a mãe. Depois apertou forte o pescoço dela em um abraço.

— Amo você, mama.

— Também amo você. Agora vai tomar banho. Meu soberano fedido.

— No seu banheiro? – Ele olhou para ela com aqueles olhinhos irresistíveis.

— Claro que pode amor. Vai lá. – Ela o largou no chão e ele correu para dentro de casa. — Ele está cada dia mais parecido com você. Irresistível. – Ela disse deitando sobre mim e selando nossos lábios.

— Verdade. – Ela deu um tapa no meu braço. — Ai amor. Estou dodói... Não podi bate. – Falei em um tom infantil.

— Own meu senhor. Como você consegue ficar fofa falando assim? – Ela selou nossos lábios novamente.

— Como foi seu dia? – Falei tocando seus cabelos.

— Foi cansativo. Pensei que você iria me visitar.

— Eu fui ver o Troy.

— Está tudo bem?

— Sim. Ele ficou bem feliz com o tempo que já consigo correr.

— Que bom. – Ela ficou roçando o nariz no meu. — Tenho que fazer o jantar... – Ela disse.

— Vamos pedir.

— Você não pode comer pizza.

— Podemos pedir uma barca.

— Então vamos. – Ela disse e começou a me beijar. Levou a mão até minha nuca e arranhou ali. — Morri de saudade de você hoje. Contei os segundos para você entrar na minha sala.

— Sério? – Ela assentiu mordendo meu queixo. — Se eu soubesse teria ido. – Ela voltou a me beijar e eu levei minhas
mãos as suas coxas por baixo do vestido. Apertei forte a carne de sua bunda, a trazendo para cima de minha ereção. Ela gemeu quando sentiu e olhou para porta. Puxei para um beijo novamente, mas ela recuou.

— As crianças.

— Estão no banho.

— Mas as janelas.

— Os quartos são do outro lado.

— O dos gêmeos não.

— Eles não abrem a janela sozinhos. – Ela me puxou para um beijo voraz e tirou meu pau para fora da bermuda. Nem pensei direito e ela sentou nele. – Tão molhada... Quente.

— Não brinco quando digo que estou morrendo de saudade. – Ela olhou para os lados e começou a se movimentar devagar. Ela pegou minha mão e colocou no clitóris dela, levou a dela até minhas bolas e começou a massageá-las. Gozar rápido era essencial. E aconteceria pra mim, pegar nas bolas é golpe baixo. Apertei seu clitóris e ela mordeu meu ombro, gozando e eu cheguei com ela. — Sempre quis fazer na rede.

— Você pode me dar uma lista de lugares que consigo dar um jeito para você. – Ela colocou a língua pra mim e eu a puxei para um selinho. Nos abraçamos. — Eu amo você, Lo.

— Também te amo, Camz. Muito. – Ficamos assim por um tempo e a campainha tocou.

— Deixa que eu atendo.

— Eu vou também, já vou ligar pedindo a comida. – Assenti. Ela levantou, guardou meu pau e me ajudou a levantar. Abracei seus ombros e ela agarrou minha cintura. Quando entramos, Greg e Mer estavam descendo as escadas. Sentaram no sofá da sala. Abri a porta e era Ralph.

— Oi idi... Ralph. – Greg se virou com uma cara emburrada.

— Shiii. – Mer Falou.

— Oi Sra. Cabello. Posso entrar?

— Não deixe, papa. Não quero ver esse idiota.

— O que ele fez meu filho?

— Ele estava se beijando com aquele idiota que me batia. – Foi o que ele disse antes de minha mão voar no rostinho bonito daquele imbecil. Ele cambaleou e eu fui socar ele de novo, mas Greg, Mer e Lauren me seguraram.

— Deixe ele, papa, ele não merece nosso desgaste. – Eles ficaram se olhando, Ralph tinha uma cachoeira de sangue escorrendo de sua boca. — Eu nem gostava dele tanto assim.

— Greg... Me deixe explicar.

— Esquece que eu existo. Esquece meu endereço se não na próxima vamos deixar minha papa te arrebentar.

— Me deixe fazer isso agora. – Falei tentando me soltar.

— Não. Quero ser o que termina o namoro e fica com a dignidade. – Ele disse e Ralph começou a chorar.

— Isso meu príncipe. Você está certo. Não fique nervosa, Camz. Você não pode.

— Some daqui, seu nojento. Minha papa não pode se incomodar. – Ralph tentou se aproximar, mas Greg nos colocou para dentro e fechou a porta.

Ele começou a chorar descontroladamente e nós tentamos o acalmá-lo, mas ele só chorava mais e mais alto. Senti meu sangue ferver e fiquei desesperada para ajudá-lo. Mas uma forte vertigem me atingiu. Nem tive tempo de me escorar na parede e tudo apagou.

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