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-Nada disso! Hoje você vai, porque sua presença vai impedir o Bernardo de me fazer perguntas sobre ele e a Lavínia.

-Isso é o que você acha, né? -O Caíque falou hesitante.

-Se não vai ajudar, também não atrapalha. -A Liara falou entre dentes.

-Dá para gente falar de alguma coisa que não envolva o Bernardo e o resto do bonde, pelo amor do anjo!

-Minha mãe está pensando em casar com o pai do Giovanni. -O Caíque revirou os olhos.

-Isso é ruim? O pai dele é tão escroto quanto ele? -Perguntei.

-Não, o cara é gente fina. Ele até me perguntou antes se estava tudo bem para mim, mas só de pensar em ter que aturar o Giovanni... Dá vontade de sair correndo.

-Ah, se o cara é legal eu fico feliz pela sua mãe. -A Liara disse e eu concordei.

-Esperem o convite do casamento, pois eu não vou nessa festa sozinho.

-Opa, comer comida de rico de graça é comigo mesmo! -Falei e eles riram.

-Não aceito um não de nenhuma das duas.

-Estaremos lá. -A Liara respondeu por nós duas.

-Mudando completamente de assunto, vocês têm planos para esse sábado? -A Liara perguntou.

-O pai do Giovanni marcou de sairmos em família para comemorar a melhora do filho. -Ele falou meio sem paciência.

-Eu estou livre, como sempre.

-Então você está intimada para ir na festa de três anos da minha prima. -Não pensei em recusar nem por um segundo, afinal quem recusa convite para festa de criança? -Mas, eu sugiro que vá alimentada, pois os pais dela são muito paranoicos e acham que tudo causa câncer e entope as veias do cérebro. -O Caíque deixou uma risada escapar e eu fiquei triste, estava já pensando nas coxinhas e nos brigadeiros. Sacanagem!

-Que horas?

-Por volta de uma hora da tarde. Eu passo na sua casa para te pegar.

-Combinado!

De repente tudo mudouOnde histórias criam vida. Descubra agora