[HIATUS]
Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do...
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Quando o alarme tocou exatamente às 07:00, Seungmin abriu os olhos preguiçosamente, ainda deitado no sofá. Ele se levantou assim que Jisung apareceu, deixando o namorado dormir e começando a fazer o café da manhã. Ambos não conversaram muito e apenas se aprontaram para aquele dia. Seungmin apenas se sentou na cadeira e esperou o amigo terminar a sua tarefa. O ômega ainda queria estar dormindo, mesmo que num sofá não tão confortável, mas era melhor do que acordar cedo; e Jisung não deixaria de qualquer maneira. Seus olhos ainda pesavam e os do beta, Seungmin percebera, também. Parecia ter aproveitado a noite anterior, já que o ômega ouvira sons abafados vindo do quarto e risinhos.
Era fofo o modo como eles mostravam estar apaixonados na frente dos outros, sem se importar que alguém fosse julgar ou dizer comentários maldosos. Jisung, dentre os dois, era o que mais demonstrava se incomodar com tantos falatórios alheios, diferentemente de Minho. O alfa era bonito, rico, romântico, fofo e nada malicioso com suas palavras que, para muitos, continham duplo sentido, nem tampouco gostava de mencionar sexo nas suas frases tão argumentativas e formalmente chiques; tipicamente de um advogado rico e experiente. Minho não gostava de mencionar tais atos, tanto por não ser de seu feitio como homem quanto por Jisung ser um beta e não trazer total satisfação que um ômega traria, como muitos já sabem.
O Sr. e Sra. Lee amavam mencionar essa fraqueza.
Betas não têm cio e sequer poderiam engravidar. Eram considerados ‘‘nulos”. E isso não deveria ser considerado algo ruim aos olhos do Seungmin. Minho sabia que isso incomodava muito o Jisung.
Outra perfeição do casal seria o fato do alfa de ser, de forma bem curiosa, bastante persuasivo com quaisquer de suas palavras. Mesmo com esse dom, ele não ousava mentir em nenhum momento. Ele sempre fora assim pela frente e por trás das câmeras que a sua família atraia.
Seungmin pensou que estava praticamente colhendo apenas as perfeições do casal, e admitiu para si que era isso mesmo. Esse era o “Minsung”, como chamava-os as vezes. Eles eram quase perfeitos. Tinham problemas... Muitos problemas, mas o ômega sabia que não seria isso que os separariam.
Ele sorriu para o nada enquanto servia o café para si próprio. O amigo também sorriu. Era notável a felicidade dele: o Lee Minho. Ele não pareceu se importar com a presença do amigo quando pegou sua xícara de café — bebida que amava tanto quanto a xícara de gatinhos — e se alimentou com pão. O ômega acabou por deixar escapar um riso um tanto alto o suficiente para que o homem do outro lado da mesa ouvisse.
Jisung o encarou naquele mesmo segundo, desfazendo o sorriso de seus lábios.
— Do que está rindo? — indagou e pôs a xícara nos lábios.
Seungmin quase engasgou com o seu café, porém tentou disfarçar. Sorriu para o beta.
— Nada não.
Eles não demoraram e logo se levantaram da mesa. Seguiriam imediatamente até a porta se Jisung não resolvesse voltar para o quarto, onde aproximou-se da cama. Seungmin ficou na sala esperando. Ele sabia que Jisung não iria trabalhar assim sem antes despedir-se do namorado.
