[HIATUS]
Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do...
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Bang Chan deitou-se ao lado de Seungmin, os lençóis cobrindo seus corpos nus. O êxtase ainda percorria pelas veias. O alfa estava sorrindo como um bobo. Havia feito a coisa mais maravilhosa da sua vida inteira alguns minutos atrás. Seungmin estava abraçado a si, seus braços envolvendo um ao outro firmemente e de forma aconchegante.
O aroma estava doce, mas não de um jeito enjoativo; parecia melhor do que o aroma dos sabonetes e perfumes que passaram. Era simplesmente incrível e viciante.
Ambos não souberam de fato o que dizer. Seungmin já havia tido os mesmos atos, mas era diferente dessa vez. Estava feliz, aconchegado nos braços da pessoa que era apaixonado e satisfeito com tudo o que havia acontecido, um coração ainda mais aquecido e tranquilo depois de tanto palpitar como um louco. O ar-condicionado estava ligado, causando a sensação de frio, o que apenas fez com que nenhum dos dois quisessem sair de seus braços. O calor havia cessado um pouco e agora ambos encontravam-se abraçados na cama, a cabeça de Seungmin sobre o peito do outro enquanto sentia o queixo dele se ajeitar sobre sua cabeça.
Seungmin nunca havia gostado tanto de braços robustos como gostava dos de Bang Chan. Se pudesse adivinhar, poderiam quebrá-lo no meio com facilidade.
Talvez ele gostasse desse risco.
O alfa parecia alegre, talvez bem orgulhoso de si mesmo. Parecia coisa boba, mas realmente tinha sido incrível para ele — e para o ômega também, claro. Seus braços envolviam os dele, que ficavam ao redor da sua cintura sem camisa. Suas pernas ficaram entrelaçadas uma na outra. Sentiram que posição séria perfeita para dormir, mas, bem, nenhum dos dois queria dormir; não ainda.
— Está com sono? — Seungmin perguntou, voz mansa enquanto resolvia brincar com a ponta dos dedos sobre o peito do alfa, tocando algumas vezes nas laterais do rubi que havia entregado a ele.
Será que eu deveria ter feito isso? Pensou enquanto se lembrava do que ele significava para si. Mas é o certo... não é? O rubi foi dado a mim porque eu significo algo... e agora estou dando a alguém que significa algo para mim.
— Não — Bang Chan praticamente sussurrou. Haviam desfeito um pouco o abraço e agora seus dedos estavam entrelaçando-se com as mechas cacheadas do Seungmin, brincando com elas. — Seu cabelo está tão lindo — comentou baixinho, só depois voltando ao assunto: — Está com soninho, Seungminnie?
— Não — ele respondeu.
Eles não estavam se encarando, então Bang Chan o fez primeiro. Notou que o ômega olhava fixamente para o colar pendurado em seu pescoço, tocando tanto na sua pele quanto no rubi com a ponta dos dedos macios. Por um breve momento, Bang Chan arrepiou-se um pouco com o toque, não podendo não achar aquilo gostosinho. O rosto de Seungmin ainda estava corado e seu jeitinho parecia mais leve, de alguma forma parecendo um garoto fofo mesmo depois de fazer aquilo com ele na cama e ainda pedir por toques do mais velho em seu corpo. Parecia distraído enquanto encarava aquele colar. Bang Chan realmente o achava lindo e fofo daquela maneira; coisa que, dois meses atrás, não acharia nada disso.
