[HIATUS]
Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do...
Bom, aqui estamos com mais uma atualização para vocês. Desculpe o atraso.
E feliz aniversário para mim!!! 😘🎉 Sua autora favorita acabou de fazer mais um aninho de vida.
Em vez de eu ganhar o presente, eu que estou dando para vocês mais um capítulo de Secretary Without Return! Hehehe (não que tenha alguma felicidade aqui 🫦).
Boa leitura! ♡
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O silêncio era a única coisa que o deixava a menos um passo de surtar e se jogar de algum lugar alto, como um prédio, ao mesmo tempo que o incomodava e o deixava tenso. Sentia sua respiração limitada com o simples fato da presença de Hwang Gowon e Minji no mesmo lugar. Daesung acompanhara Bang Chan até a casa dos Hwang, segurando suas malas com roupas, nas quais o alfa não fizera nem questão de escolher. Ele simplesmente colocara qualquer coisa e alguns sapatos enquanto a vista se embaçava com as lágrimas depois de visitar Seungmin. O mesmo estava atrás de si.
Gowon e Minji estavam na sua frente, na sala de estar, onde estavam esperando‐o. Bang Chan havia acabado de chegar. Seu rosto era inexpressivo e era possível notar que havia chorado algumas horas antes, mas ele tentava ao máximo não parecer um idiota fraco. Yeji estava entre os mais velhos, encarando‐o com o temor e culpa estampados no rosto. Um hematoma estava em sua bochecha, mas Bang Chan não quis demonstrar interesse no que quer que tenha acontecido para ela estar daquele jeito. A ômega parecia, de alguma forma, tão abalada quanto ele, porém não disseram palavras encorajadoras, nem nada.
Bang Chan passou reto pelos três corpos na frente de seu caminho, indo na direção das escadas, onde supôs estar seu quarto no segundo andar.
— Seja bem-vindo — a Sra. Hwang disse, um certo desdém em sua frase — Fico feliz que tenha escolhido se casar com nossa filha.
“Escolhido”.
Sério, vão se fuder, foi tudo o que ele pensou, mesmo com a cara mais séria e dolorosa possível.
Não conseguia parar de pensar em Seungmin e no calor do seu corpo, das lágrimas misturadas com a saliva nos seus lábios enquanto se beijavam pela última vez. Preferia pensar nele. Preferia pensar que ainda estava nos seus braços, e não numa casa dos horrores.
Preferia pensar que o passado de Seungmin não existia, que aquilo não fora o motivo de desistirem, e que sua vida, na verdade, começara em Seul.
No corredor, no caminho para o seu quarto, que ficava no final, lembrou‐se que sequer pegara o anel/aliança de volta, ou que sequer devolvera o colar de rubi dos pais dele — este que se encontrava pendurado no seu pescoço debaixo do suéter. Bang Chan levantou a mão e pôs no peito, sentindo o objeto em sua pele. Respirou fundo.
