[HIATUS]
Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do...
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Seungmin imediatamente virou o rosto para trás, de onde vinha a voz.
Perplexo, encarou Bang Chan de pé na sua frente, um sorriso bobo nos lábios. Ele, por algum motivo, estava usando um terno preto, no qual normalmente usava para trabalhar. Seus cabelos estavam nos olhos, bagunçados. Seungmin se levantou do chão.
— Fiz de tudo pra conseguir sair mais cedo — o alfa começou, tentando se justificar — Algumas coisas ainda faltaram, mas...
O ômega não o deixou terminar de falar. Em segundos, seus lábios já estavam colados. Ele não se importou com as pessoas ao redor e nem sequer havia pensado nisso. Agarrou Bang Chan nos seus braços e lhe beijou com intensidade. O mesmo envolveu sua cintura em forma de reciprocidade no ato.
— ... eu ia chegar tarde demais — ele completou assim que separou o ósculo.
— Por que não disse que viria? — Seungmin indagou — E por que não trocou de roupa?
— Eu queria fazer surpresa — riu nasal — E eu não podia perder mais tempo. Quase não consegui sair de lá.
— Não precisava ter vindo. E se seu pai descobrir que está burlando o trabalho?
— Uma vez não tem problema. Eu posso resolver depois. Eu precisava ficar aqui com você por um tempo.
— Você não pode ficar aqui, pode? Dormir, quero dizer.
— Não... Mas ainda temos algumas horas antes das sete ou oito.
— Você precisa trabalhar amanhã. Poderia ter esperado eu voltar. Não é como se fosse urgente...
— Claro que é urgente! Eu queria te ver. Foi até por isso que eu não tive tempo até agora.
Seungmin sentiu suas bochechas esquentarem. Claro que estava feliz porque Bang Chan realmente deixou o horário, mesmo que tarde, e se esforçou, só para poder ficar poucas horas naquele dia com ele. Seu coração logo bateu ainda mais forte, como um maluco de paixão. Não pôde deixar de rir com a situação, bobo demais para dizer alguma coisa. Afinal, Bang Chan já estava bem na sua frente!
— O que achou? — ele perguntou, comprimindo os lábios em um sorriso.
— Como sempre — Seungmin disse —, me surpreendendo.
Eles encostaram as testas, dando mais um breve selinho nos lábios. Seungmin envolveu o pescoço dele.
— S‐Sr. Bang! — escutaram a voz alta de Jisung atrás deles. O mesmo se encontrava de olhos arregalados. — O‐o que está fazendo aqui?
— Não me convidaram para o casamento — ele respondeu —, então eu, coincidentemente, vim para a mesma cidade.
Minho vinha logo atrás do marido, tão surpreso quanto.
— Achei que fosse mais meticuloso com o trabalho — o alfa comentou.
