Capítulo 43

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Seungmin olhava atentamente pela janela do carro, observando o movimento — pessoas, cachorros, gatos, casas, prédios, motos e outros carros —, tudo correndo em meio à velocidade que Bang Chan dirigia

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Seungmin olhava atentamente pela janela do carro, observando o movimento — pessoas, cachorros, gatos, casas, prédios, motos e outros carros —, tudo correndo em meio à velocidade que Bang Chan dirigia. Ele deitou a cabeça no vidro, respirando fundo conforme ficava mais perto da casa de Jisung. Iria buscar suas coisas, como Bang Chan sugeriu algumas horas atrás, na hora do almoço, quando estava com um enorme pedaço de carne na boca. Ficava até engraçadinho quando perdia a ‘‘postura” daquele empresário rigoroso e perfeccionista.

O ômega ainda estava com o gosto dos pães de mel da Sra. Bang na boca, o que acabava lhe fazendo saborear a própria língua algumas vezes, alisando o céu da boca cautelosamente, enquanto o leve gosto de mel e pequenos pedacinhos molhados do pão davam-lhe água na boca novamente. Também havia comido as gomas que Bang Chan havia comprado, com total consentimento do mesmo, que afirmou que havia comprados aqueles sacos justamente para ele. Sentiu vontade de comer doces de novo, mas havia deixado alguns pães de mel para entregar ao Jisung, já que esperava que o beta estaria meio... estressado, apesar de Bang Chan ter afirmado que ele não foi tão contra à proposta de deixá-lo ficar na casa dele por alguns dias.

Seungmin soube na mesma hora que havia um pouquinho de mentira naquelas palavras, mas também sabia que Jisung, de modo algum, conhecendo-o bem, seria contra a qualquer ideia que seu superior tivesse — apenas por ser acostumado a puxar o saco até dos antigos professores. Bang Chan comentara que ele parecia bem nervoso, claro. Ele suspirou alto mais uma vez, levantando bem o peito para cima, como forma de enfatizar. Tentou não parecer chocado, nem amedrontado, tampouco traumatizado por certas situações.

Uma hora atrás, Bang Chan havia lhe deixado sozinho em casa, trancado; não ironicamente. Não disse para onde iria, mas afirmou voltar logo. Óbvio que Seungmin desconfiou, mas não disse nada e ficou quietinho num canto do sofá, onde Bang Chan havia deixado no primeiro episódio de Tomorrow na televisão para que o ômega assistisse confortavelmente. Claro que Seungmin não quis parecer muito folgado, mas logo se acostumou quando viu os bonitões Ro Woon e Lee Soo-hyuk na tela, charmosos como sempre — apesar de seus personagens serem irritantes algumas vezes.

Seungmin quase desconfiou que a saída do alfa poderia ser algo relacionado ao Rose’s Korea, mas sentiu-se mais ‘‘relaxado’’ vendo que Tomorrow seria mais um drama na sua lista de favoritos e inesquecíveis. Não tirou o pensamento da cabeça. Pelo menos não completamente.

— Onde você foi naquela hora? — perguntou, agora que ainda estavam a sós no carro.

Bang Chan hesitou.

— Precisei fazer uma coisa em troca da câmera e do pendrive que te dei.

Seungmin apertou o pequeno objeto contra a pele da sua mão, pois, por algum motivo, não conseguiu soltá-lo. A câmera estava no porta-luvas porque sabia que ninguém conseguiria pegá-la sem que ele a tirasse de lá antes.

Ninguém, absolutamente ninguém, poderia tocar naquelas coisas.

— O que foi? — Seungmin quis saber — Era...

Secretary Without Return || SeungChanOnde histórias criam vida. Descubra agora