[HIATUS]
Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do...
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Seungmin estava sozinho em casa em pleno sábado, perto da noite. Jisung e Minho haviam saído. Ambos estavam felizes por aquilo, pois saíram justamente para assinarem os documentos para estarem oficialmente casados. Preferiram ir sozinhos, então provavelmente iriam comemorar em algum restaurante chique de hotel... Para fazer o de sempre, se é que poderia compreender dessa forma.
O ômega até desejou ir junto com eles, mas seria atrapalhar um pouco o momento do casal. Não que eles não o quisessem por perto, mas sim porque queriam aquele momento só para eles. Afinal, eram só papéis.
Pelo menos, foi o que disseram.
Resolveram fazer a festa depois de assinar. Talvez tivesse menos confusão por parte da família do Minho se ninguém soubesse ainda que eles resolveram os papéis bem antes da cerimônia. De qualquer forma, eles queriam fazer uma festa bonita na praia de Daecheon, em Boryeong, umas três horas de carro dali, onde a família do alfa tinha uma bela e gigantesca casa beira-mar.
Seungmin estava um pouco hesitante. Minho havia convidado os pais e os avós para a cerimônia, incluindo algumas tias e primas, enquanto Jisung, os próprios pais. Talvez fosse bem óbvio que tudo poderia dar bem errado. Minho só os convidou porque não queria deixar a relação entre eles tão tensa depois de finalmente estar se livrando um pouco do comando e pressão dos pais. Jisung aceitou pelo fato de que estaria esfregando na cara de alguma das tias e primas de Minho — nas quais Seungmin não se recordava dos nomes — que estava casando com ele.
Bem, talvez fosse dar bem errado. Mas, segundo Minho, a família estava começando a ficar calada sobre o assunto e a ‘‘respeitá-los” desde que Jisung quase arrancou todos os cabelos de Karina — dessa Seungmin se lembrava. No entanto, o ômega ainda estava um pouco receoso em relação a isso, mas pelo menos estaria presente em um momento especial do melhor amigo, como sempre ambos estiveram.
Seungmin admitiu que seria perfeito. Pelo menos, deveria.
O som de batidas do lado de fora atrapalharam seus pensamentos. Estava deitado de barriga para cima na cama do quarto, mas levantou-se rapidamente, confuso.
Ele já chegaram?
Encarou o celular por um breve instante.
Eram quase seis da tarde e já bem escuro lá fora. Uma notificação surgiu na tela no mesmo instante.
𝙰𝚕𝚏𝚊𝚒𝚍𝚒𝚘𝚝𝚊 𝙴𝚜𝚝𝚘𝚞 𝚊𝚚𝚞𝚒.
𝙽𝚊 𝚏𝚛𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚍𝚊 𝚌𝚊𝚜𝚊.
...
𝚅𝚘𝚌𝚎̂ 𝚟𝚊𝚒 𝚍𝚎𝚖𝚘𝚛𝚊𝚛 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘? 𝚃𝚛𝚘𝚞𝚡𝚎 𝚞𝚖𝚊 𝚌𝚘𝚒𝚜𝚒𝚗𝚑𝚊.
Seungmin riu soprado e deixou o celular de lado, correndo para o portão. As chaves reserva estavam na mesinha de centro, então ele apenas passou a mão enquanto apressava os passos até seu destino: Bang Chan.
