[HIATUS]
Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Uma dor imensa surgiu na cabeça, juntamente de uma tontura inexplicável, como se o mundo girasse o tempo todo ao redor da sua cama, que parecia o único ponto normal daquele lugar. Bang Chan, cerrando os olhos, levantou-se devagar, ficando apenas sentado na cama com os lençóis bagunçados e jogados no chão, alguns travesseiros espalhados pelo colchão, enquanto apenas um havia estado debaixo da sua cabeça pelo tempo em que dormira. Sentiu a pontada de dor na cabeça mais uma vez quando apenas olhou ao redor do quarto e algum tipo de incômodo nos pés, como se tivesse corrido uma maratona e agora ainda estivesse na fase de descanso.
O que diabos aconteceu? Pensou consigo mesmo. Como cheguei ao hotel?
Bang Chan franziu o cenho, não entendendo bulhufas da bagunça. Percebeu que estava sem roupas, as mesmas estando espalhadas pelo chão, sem nenhuma dica do que diabos ele havia feito para tal coisa acontecer. Simplesmente estava nu e seria bem constrangedor pensar que alguém poderia tê-lo visto, só não sabia ao certo quem; e, se fosse Seungmin, o buraco seria ainda mais embaixo. Os lençóis estavam enrolados em suas pernas, mas não cobriam as regiões mais... ‘‘importantes”, o que tornou seus pensamentos ainda mais estranhos.
Um mal estar invadiu seu corpo, quase como um enjôo. Arrastou-se até a ponta da cama, esfregando o rosto com as mãos, sentindo os olhos como se não tivesse dormido a noite inteira. Seus cabelos estavam embaraçados, cheios de nós quando passou a mão para passá-lo para trás. Inspirou o ar profundamente algumas vezes, confuso, a ressaca estando quase insuportável.
Criou força nos pés para conseguir ficar de pé. As cortinas da janela estavam abertas, apenas o vidro fechado por conta do ar-condicionado, e não seria um problema, já que ninguém poderia vê-lo lá de baixo, para começo de conversa.
— Meu... celular — lembrou-se — Onde está? — perguntou, espalhando com pés as próprias roupas jogadas no chão, incluindo uma cueca usada, provavelmente a que usara à noite. Fez careta, jogando-a para outro lugar.
Pegou o short do chão e pôs as mãos nos bolsos, onde estava o celular, por sorte. O mesmo estava quase descarregando, mas aproveitou para ver que já eram 10:45. Procurou algumas fotos na galeria para ver algum vestígio do que havia feito ontem.
Tudo o que encontrou foram fotos embaçadadas, tremidas e aleatórias de si mesmo num tipo de sofá em um local pouco iluminado. Uma delas mostrava uma parte da mesa em que estavam várias garrafas de soju e alguns petiscos, aparentemente no karaokê. Bang Chan se lembrou um pouco, sendo o suficiente para supor que havia bebido um pouco mais do que o esperado, resultando numa puta ressaca.
Seungmin quem me trouxe para cá? Pensou.
No meio de várias fotos loucas, havia um vídeo de cinco segundos, o qual Bang Chan estava com o rosto inteiro na frete da câmera, dando um ângulo que o fazia parecer vesgo de um jeito bem humilhante.
