Capítulo 88

152 23 28
                                    

Seungmin sentiu o coração parar por milissegundos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Seungmin sentiu o coração parar por milissegundos. Se estivesse na frente de um espelho, poderia facilmente ver que ficara pálido. Até porque um homem desconhecido estava apontando uma arma gigante para o seu rosto. Ele parecia enfurecido de alguma forma e desconfiado, segurando firmemente a espingarda em suas mãos. A única reação do ômega foi levantar as mãos e jogar a mochila no chão. Engoliu a seco.

— Quem é você? — o homem perguntou mais uma vez. Ele parecia jovem ainda, talvez na mesma idade que Seungmin ou poucos anos mais velho. Não soube dizer e sequer conseguiu pensar nisso por muito tempo.

— E‐eu... — Seungmin engoliu a seco — K‐Kim Seungmin.

— E o que faz aqui invadindo minha casa?

— S‐sua...? — ele engasgou — Digo, e‐eu estava só procurando alguém... T‐tava aberta — tentou apontar para a porta, as duas mãos trêmulas. — E... eu morava aqui.

— Morava?

— É... Alguns anos atrás. M‐mas eu meio que tive que voltar... — Seungmin suspirou — Achei que...

— Achou que não teria ninguém aqui depois de anos?

Seungmin engoliu a seco de novo, não podendo negar tal fato imbecil.

— Aconteceu algumas coisas e eu precisei vir...

O homem arqueou a sobrancelha, depois abaixou a arma.

— Entra — ele disse, e Seungmin não teve tempo de calcular se aquilo era uma ordem ou somente um pedido de alguém “educado”.

O cara deixou a espingarda no chão e andou para dentro da casa, Seungmin bem ao seu lado, quase sentindo o coração sair pela boca.

— Quer café? Um copo d'água? Tem um pouco de suco de ontem, eu acho. — ele indagou, logo em seguida procurando algo na geladeira com ferrugens nas pontas e laterais assim que chegaram na cozinha.

Seungmin encarou a casa inteira por dentro. Estava quase a mesma coisa que se lembrava, mas alguns móveis eram diferentes. Nada de tão inovador, mas ainda era sua casa. Ele não respondeu quando o mais alto lhe fez uma pergunta, hesitante.

O mesmo o encarou.

— Estava descarregada — informou, com certeza supondo o motivo de sua hesitação — Só pra você saber.

— D‐descarregada? — Seungmin soltou ar pela boca, quase podendo se jogar no chão pela fraqueza nas pernas.

— Meu pai usava ela e eu acabei ficando, mas nunca usei de verdade — o outro continuou — Então fica tranquilo. Quer café ou não? Aliás, tem kimchi de ontem também. Ou você prefere pão?

— S‐só café... Por favor.

O mesmo sorriu, e era um grande sorriso. Seungmin notou que ele até tinha cara de gentil. Ele apontou para uma das cadeiras envolta da mesa e Seungmin sentou‐se devagar.

Secretary Without Return || SeungChanOnde histórias criam vida. Descubra agora