[HIATUS]
Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do...
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Finalmente arrumando as suas coisas, Seungmin se despediu de Jeongyeon. Saiu do escritório plenamente.
— Já está indo embora? — Bang Chan indagou, fazendo o outro ter um sobressalto.
Esqueci de tirar essa coisa da orelha, Seungmin pensou.
— S-sim — respondeu — Por quê?
— Não quer que eu lhe dê uma carona até em casa?
Surpreso, o ômega não respondeu. Parou no meio do corredor.
— Nã...
— Estou atrás de você — Bang Chan anunciou e Seungmin ouviu a voz dele tanto pelo aparelho quanto atrás de si.
O ômega engoliu a seco e olhou para Bang Chan, que, definitivamente, estava parado com os dedos no seu próprio aparelho. O alfa sorriu.
— Devemos ter uma boa relação como CEO e secretário — afirmou.
— M-mas...
Bang Chan o calou apenas levantando sua mão.
— Vamos — disse, entrando no elevador.
Seungmin o acompanhou.
— Por que quer me dar carona?
— Disse agora a pouco.
Seungmin decidiu que seria melhor manter silêncio e aceitar, mas seu impulso de orgulhoso falava mais alto:
— Só que eu posso ir sozinho.
— Daquela vez que você andou sozinho — Bang Chan retrucou —, você foi dopado e quase arrastado para um carro.
O ômega quis retrucar, mas o outro estava certo. Porém ele não tinha nada que se meter naquela história. Seungmin manteve silêncio mesmo assim.
— Me acompanhe — Bang Chan disse assim que as portas do primeiro andar se abriram.
Ele o levou para o estacionamento do prédio. Seungmin deixou um assobio escapar de seus lábios ao ver a Hyundai do alfa.
Tão rico, exclamou em pensamentos.
Bang Chan sorriu, abrindo a porta do passageiro para ele.
— Pode entrar.
— Eu deveria? — Seungmin perguntou baixo — A última vez que eu entrei nesse carro, eu estava dopado e escorrendo lubrificante.
Ao se lembrar daquela situação, suas bochechas ficaram totalmente rubras de vergonha. Bang Chan, percebendo isso, tentou acalmá-lo:
— Não foi culpa sua. O carro está limpo agora e você já está me retribuindo. Vamos. Pode entrar.
Seungmin o fez, pondo as mãos no bolso do casaco. Bang Chan fechou a porta e deu a volta até o banco do motorista. Ligou o motor e saiu de entre outros dois carros no estacionamento.
