Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do país, onde...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Bang Chan não sabia o que estava acontecendo com Seungmin, e isso lhe causava muita angústia. Havia deixado‐o em paz por algumas horas, porém lhe pareciam séculos infinitos. Era como se a situação fosse tão ruim que Seungmin não se via confortável de forma alguma para conversar com ele. Isso, de certa maneira, entristecia o alfa, que pensava na possibilidade de não ter tanta confiança por parte do outro, que sequer lhe mandara mensagem alguma.
Ele tentava não pensar nisso. Sabia que Seungmin confiava nele, mas, depois daquilo, começou a duvidar. Algo estava errado. Seungmin havia gritado horrivelmente com ele quando não queria nada mais, nada menos, do que vê‐lo e comer com seus amigos, nos quais sabia que eram super importantes para o mesmo; inclusive comprara presentes a todos. Seus planos eram simples e ingênuos. Jamais esperaria tamanha confusão por sua causa, ainda mais vindo do seu amado.
“E não volta...”
Bang Chan não conseguira dormir pensando no assunto, pensando no que fizera de errado. Sentiu‐se inseguro, se perguntando se não estava no caminho certo. Seungmin não o queria mais? Depois de tudo? Não podia ser. Não fazia sentido.
Aquilo estava destruindo‐o por dentro. Se sentia um lixo por ter causado emoções tão ruins e impulsivas no ômega, e se culpava por fazer Minho e Jisung perderem seu tempo, e, ainda por cima, terem que lidar com o clima mais constrangedor e tenso possível. Não esperava que acabaria se sentindo tão abalado por algo que, às vezes é comum entre casais. No entanto, presenciar Seungmin explodindo daquele forma foi terrível e assustador. Vê‐lo agindo como se Bang Chan não fosse ajudar só o fez parecer ainda mais inútil.
Era óbvio que Jisung poderia ter mais controle sobre o que estava acontecendo com Seungmin, mas Bang Chan achava que poderia participar daquilo também. Foi meio... bem... decepcionante.
Mas, no fim das contas, Bang Chan não poderia pressioná‐lo, e se sentiria ainda pior se o fizesse. Não gostava da ideia de ser ainda mais imbecil.
O alfa estava sentado na cama, aconchegado nos lençóis e abraçando as próprias pernas. Esperava, mesmo às duas da manhã, alguma notícia de Seungmin. A única coisa que tinha eram as desculpas do Sr. Han por mensagem depois que o ômega o expulsara de lá.
Seungmin provavelmente estava dormindo, cansado depois de gastar toda a sua voz com algo que não tinha a mínima intenção de ser ofensivo. E Bang Chan ainda havia sido tonto o bastante para deixar o anel de ouro. Não sabia o porquê de ter feito aquilo. Não era como se Seungmin fosse pará‐lo antes de ir embora por causa de um anel.
Foi bem patético, como se o ômega não tivesse literalmente ordenando que não voltasse — um término bem doloroso, por sinal.
Bem, não que Bang Chan enxergasse aquilo como o fim. Não podia ser.
Não pode, pensou.
Seungmin não faria isso. Não sem motivo.
Mas, então, por que o fez? Yeji o ameaçou? Ela falou alguma besteira? Disse sobre eles a Deongi?
