Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul.
Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do país, onde...
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A noite estava agitada. As pessoas chegavam ao mesmo tempo, usando roupas caras e extravagantes enquanto caminhavam por cima de um tapete vermelho‐escarlate das escadarias do hotel. Um brilho intenso cobria boa parte dos convidados. Jornalistas e repórteres se espremiam entre os outros, erguendo as câmeras na direção de todos, procurando boas fotos e também informações para cessar as curiosidades das redes sociais. Youtubers e influenciadores digitais se encontraram durante o processo, estes que alguns ainda eram novatos para o evento, mas que, portanto, conseguiram contatos suficientes por meio de seus patrocinadores para poderem participar, da mesma forma que atores ainda no início da carreira.
Os jornalistas não permitidos eram barrados pela segurança do King Hotel. Apenas alguns repórteres ricos e importantes o suficiente, de empresas grandes e patrocinadas por outras que estavam presentes no local, puderam entrar como convidados. Flashes eram mirados diretamente em cada um que passava pelo tapete na direção do maior hotel da Coreia. O glamour era óbvio.
Não demorou para que a própria família responsável pelo local de encontro fosse um dos primeiros a adentrarem. Xu Minghao estava de viagem na China e, portanto, não chegara na mesma hora em que os pais, que já se encontravam esperando os outros dentro do salão. Ele estava usando blazer e calça formais completamente pretos, com um suéter grosso de lã até o pescoço e um sobretudo sobre os ombros. O mesmo saiu de uma limusine preta, as mãos nos bolsos da calça e o rosto sério. Os flashes, imediatamente, focaram em seu belo rosto e elegância.
Minghao não teve delongas para seguir seu caminho. Um dos seguranças o guiou e outros dois fizeram questão de rondá‐lo pelo percurso. Seu rosto mantinha‐se inexpressivo, o que acabava por deixá‐lo ainda mais atraente para os padrões. Os Hwang chegaram logo depois, depois Bang Chan, que viera no mesmo carro que Yeji, e seus pais. O alfa usava um terno preto, enquanto a ômega, uma saia colada e um top de decote discreto magenta sob um blazer da mesma cor, junto com botas de cano até as canelas. Seus cabelos estavam ondulados e soltos sobre os ombros. Ela pôs o braço entrelaçado com os do alfa e sorriu para as câmeras.
Yeji o guiou para a entrada do hotel, mas o mesmo não mexeu‐se.
— O que está fazendo?
— Um instante.
Seungmin saiu do carro que o próprio Bang Chan havia mandado para buscá‐lo. Ele estava usando um terno branco com gravata e botões pretos. Estava belo. Os olhos de Bang Chan não puderam estar mais vidrados em qualquer outra coisa além dele. O alfa apenas afastou‐se de Yeji e aproximou-se do carro em que Seungmin saíra, estendendo‐lhe a mão para ajudá‐lo a descer, mesmo diante das câmeras e flashes incessantes.
Yeji ficou parada, perplexa, porém não pudera demonstrar suas reais emoções no meio daquela situação.
— Seja bem‐vindo, Sr. Kim — Bang Chan sorriu. — É bom que esteja aqui.
Seus dedos acariciaram a costa da mão do ômega, que também lhe deu um sorriso.
