Capítulo 38 🔞

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Jeon Song pôs o saco na sua cabeça mais uma vez, apenas por saber que Seungmin sentia-se muito desconfortável e ficaria com medo, apesar de tentar não demonstrar isso

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Jeon Song pôs o saco na sua cabeça mais uma vez, apenas por saber que Seungmin sentia-se muito desconfortável e ficaria com medo, apesar de tentar não demonstrar isso. O ômega ficou quieto a viagem inteira, encolhido do seu lado do banco traseiro, com os pulsos doloridos e vermelhos. O suor caiu sobre seus cílios, mas não pôde tirá-lo de lá, causando-lhe mais uma agonia. Ele piscou algumas vezes e a gota caiu no peito. Sua franja estava grudada na sua testa, completamente molhada. Ficou tenso e engoliu a seco. Jeon Song ficou com a arma apontada para si o percurso inteiro, então ele não ousou mover um músculo.

Tudo o que conseguia fazer era engolir a própria saliva e respirar, mesmo com o ar sendo mínimo. Seu pomo de Adão ficou à mostra diversas vezes. O carro se movia e a cada movimento crescia sua vontade de abrir a porta e correr dali — coisa que estava completamente fora do seu alcance.

Seungmin escutou as portas destravarem assim que o carro parou na frente um lugar com o letreiro em luz néon. Viu as letras formarem “Rose’s Korea”. Não se mexeu até que Jeon Song indicasse que o fizesse, segurando firmemente a corda que prendia suas mãos. Ele abriu a porta e todos do carro saíram, incluindo o ômega, ainda não tirando a porcaria do saco da sua cabeça, enquanto lentamente perdia o ar. Jeon Song posicionou a arma contra sua costas dessa vez, empurrando-o para dentro. Seungmin apenas mexeu as pernas para frente, entrando logo em seguida pela porta dubla que jurou ao Jisung — não em palavras, mas em seus próprios pensamentos — que jamais atravessaria novamente.

Aquele lugar era alvo para garotos de programa disfarçarem-se e fazerem seu trabalho. Foi por isso que Seungmin o visitara naquela vez, mas não pensava que Jeon Song o levaria até lá de novo. Não era como se o alfa conhecesse todos os lugares de Seul.

Ali não era tão perto da casa de Jisung, mas seria o suficiente para chegar até lá correndo. No entanto, seria impossível dar certo quando se tinha um ômega contra três alfas.

Jisung já deve ter chegado do hotel, pensou. E deve estar puto comigo.

Ele suspirou, notando logo que não parecia ter pessoas bebendo, além do barman, justamente no sábado. Arqueou a sobrancelha quando o levaram para um pequeno corredor, passando dos banheiros do bar. Um homem estava na frente de uma porta dupla, que os barrou na entrada.

— Diga que trouxemos o que ele pediu — o alfa informou.

Seungmin não sabia quem era, muito menos por que alguém pediria por ele. Jeon Song não trabalhava para ninguém, até onde sabia. Também nunca havia reparado naquela porta atrás do bar.

Eles esperaram em uma das mesas. Estando Seungmin ainda mais temeroso ao escutar uma conversa distante e passos vindo na sua direção. Não conseguiu ver direito por conta do plástico escuro, nem sentir o seu cheiro para denominar se era um ômega, alfa ou beta pelo menos. Notou a silhueta de um homem robusto e pôde perceber poderia lhe ser familiar.

Secretary Without Return || SeungChanOnde histórias criam vida. Descubra agora