— Volte bem, querido! — disse a governanta Baek para Minho, abraçando‐o.Já era de tarde quando terminaram de arrumar suas coisas para voltar para Seul. Os ventos estavam mais agitados e os pássaros ainda pareciam ansiosos para cantar suas melodias nas árvores ao redor da casa. Jisung e Minho se despediram da família. Os pais do beta iriam ser deixados em carros separados, que, por sinal, ficaram como responsabilidade dos Lee como sentimentos ao novo membro da família. Seungmin ficou encostado no carro do alfa, esperando os amigos.
Como era de se esperar, não sentia‐se muito bem. Estava um pouco — na verdade, muito — incomodado com as manchetes que estavam criando sobre Bang Chan e Yeji em menos de 24 horas. O alfa não respondia as mensagens dele e isso ficava entre deixá‐lo preocupado ou irritado com a situação. Não sabia muito bem lidar com o choque de ver as fotos claras de Yeji agarrando‐o para seus lábios e ele inclinado em sua direção, então seus amigos preferiram sequer tocar no assunto depois que descobriram.
Seungmin suspirava pelos cantos, pensativo.
Estou demitido, pobre e com ciúme, pensou. E com muita raiva daquela...
Preferiu não terminar a última palavra. Também estava um pouco chateado com Bang Chan. Ele parecia muito mais distante naqueles últimos dias. Não que ele fosse desocupado ou algo do tipo. Talvez fosse o trabalho excessivo ou estivesse tentando resolver os rumores sobre ele e Yeji, porém, provavelmente, já não havia muito o que fazer depois de entrar na Internet. Seungmin agarrou uma de suas mochilas nos braços, tristonho.
Quando chegassem em Seul, a primeira coisa que pediria seria para Minho deixá‐lo na casa do alfa. Claro, o ômega avisaria — ou tentaria — avisar o mesmo. Pelo horário, eles chegariam na cidade perto do pôr do sol. Sabia que Bang Chan estava em casa desde que voltou de Boryeong por causa de um leve resfriado, o que Seungmin achou um pouco estranho, pois, pelo que sabia, o alfa tinha uma saúde excelente e uma ótima imunidade. Na verdade, o alfa não havia explicado muito bem como conseguiu ficar doente ou por que tinha o dobro do trabalho na Royal naqueles dias, que provavelmente continuariam até vários dias.
Deve ser coisa do pai dele, Seungmin pensou.
Não tinha muito bem uma outra explicação além daquela. O pai dele deveria ser tão rígido quanto o filho em questão à Royal Food. Talvez fosse até por isso que Bang Chan agia como uma fanático por cálculos, empregados e lucros desde que chegara na Coreia. Lembrou‐se que Bang Chan já comentara que Hannah fazia de tudo para ser a melhor possível e que eles até mesmo já chegaram a discutir um dia antes do mesmo se mudar. Deveria ser coisa de família, então. Mali era basicamente a única que não demonstrava tamanha obsessão — além dos maravilhosos pães de mel.
— Prometo tentar voltar mais vezes — Minho afirmou para a governanta. Eles já estavam dentro do carro.
Eles se despediram pela última vez antes do alfa dar a partida rumo à Seul.
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Secretary Without Return || SeungChan
Romance[HIATUS] Se vendo na mais pura miséria, e sem saída - como a maioria dos ômegas -, Seungmin foge de Busan e é obrigado a começar do zero em Seul. Com a ajuda do seu melhor e único amigo, o ômega consegue um emprego em uma das melhores empresas do...